01 de jun 2025
Ucrânia e Rússia iniciam novas negociações de paz em Istambul, diz Zelensky
Delegação ucraniana se prepara para negociações em Istambul, buscando cessar fogo e retorno de prisioneiros em meio a tensões com a Rússia.
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que uma delegação ucraniana, liderada pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov, se reunirá em Istambul na segunda-feira para negociações com a Rússia. O foco das conversas será um cessar-fogo completo e incondicional, além do retorno de prisioneiros e crianças ucranianas que, segundo Kiev, foram sequestradas por Moscou.
Zelensky afirmou que as prioridades da Ucrânia foram definidas e que o país está comprometido em proteger sua independência e seu povo. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também confirmou a disposição do país em apresentar um memorando de paz com seus termos para encerrar o conflito. A Rússia propôs uma nova rodada de negociações diretas em Istambul, mas não revelou detalhes sobre suas exigências.
Contexto das Negociações
As conversas ocorrem em um momento de crescente pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, que têm incentivado um acordo de paz. Recentemente, as partes se reuniram em Istambul, onde as discussões foram limitadas e não resultaram em avanços significativos. Zelensky expressou preocupação com a falta de clareza da Rússia em relação às suas condições, o que ele considera um obstáculo ao diálogo.
A situação permanece tensa, com a Rússia exigindo que a Ucrânia renuncie à adesão à Otan e aceite a anexação de cinco regiões. Por outro lado, a Ucrânia busca garantir um cessar-fogo antes de avançar para um acordo de paz mais abrangente. As divergências entre os dois países são profundas e dificultam a busca por uma solução pacífica.
Expectativas Futuras
A delegação ucraniana, composta por 14 membros, se prepara para apresentar suas condições, enquanto a Rússia é representada por Vladimir Medinsky, assessor de Putin. Apesar das tentativas de diálogo, a expectativa de um acordo formal é baixa, dado o histórico de desacordos e a recusa da Rússia em apresentar propostas claras. A continuidade das hostilidades e a falta de um entendimento mútuo complicam ainda mais o cenário.
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