16 de mai 2025
Ucrânia intensifica apelos por pressão sobre a Rússia após falha nas negociações
### Conversas Diretas em Istambul As conversas diretas entre Rússia e Ucrânia, realizadas em Istambul, não resultaram em avanços significativos em relação à paz, apesar de uma troca de prisioneiros. As discussões, que começaram na sexta feira, 15 de setembro, ocorreram após três anos sem diálogo direto. O clima de expectativa foi ofuscado pela falta de progresso em um cessar fogo. A troca de prisioneiros foi um dos poucos resultados positivos das negociações. O porta voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhii Tykhyi, destacou que o acordo de 1.000 prisioneiros em troca de outros 1.000 foi uma conquista importante. No entanto, a questão do cessar fogo continua sem solução. A Rússia condicionou um acordo à retirada ucraniana de territórios ocupados, o que é inaceitável para Kyiv. ### Divergências nas Negociações A delegação russa, conforme informado por um oficial turco, deixou claro que um cessar fogo incondicional não estava em pauta. A proposta russa de retirada de tropas ucranianas de regiões como Luhansk e Donetsk foi considerada excessiva por autoridades dos Estados Unidos. O vice presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou que a Rússia estava "pedindo demais" para encerrar o conflito. Após as conversas, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, expressou frustração com os resultados. Ele comentou que a expectativa de um engajamento direto entre os dois países não se concretizou como esperado. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou a disposição de Kyiv para um cessar fogo, mas enfatizou que a Rússia também deve agir. ### Pressão Internacional A pressão sobre a Rússia deve continuar, segundo o vice ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Sergiy Kyslytsya. Ele ressaltou que o sucesso das negociações ainda precisa ser consolidado. Zelensky, em uma reunião com aliados, pediu que sanções severas fossem impostas caso a Rússia rejeitasse um cessar fogo completo. Enquanto isso, a Rússia, por meio de seu negociador chefe, Vladimir Medinsky, declarou estar satisfeita com os resultados das conversas. A falta de um avanço significativo nas negociações e a recusa da Rússia em enviar representantes de alto nível para as discussões indicam que o caminho para a paz ainda é incerto. **Linha fina:** Troca de prisioneiros marca diálogo entre Rússia e Ucrânia, mas cessar fogo permanece distante e tensões aumentam.
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Conversas Diretas em Istambul
As conversas diretas entre Rússia e Ucrânia, realizadas em Istambul, não trouxeram avanços significativos em relação à paz, apesar de uma troca de prisioneiros. As discussões, que começaram na sexta-feira, 15 de setembro, ocorreram após três anos sem diálogo direto. O clima de expectativa foi ofuscado pela falta de progresso em um cessar-fogo.
A troca de prisioneiros foi um dos poucos resultados positivos das negociações. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhii Tykhyi, destacou que o acordo de 1.000 prisioneiros em troca de outros 1.000 foi uma conquista importante. No entanto, a questão do cessar-fogo continua sem solução. A Rússia condicionou um acordo à retirada ucraniana de territórios ocupados, o que é inaceitável para Kyiv.
Divergências nas Negociações
A delegação russa, conforme informado por um oficial turco, deixou claro que um cessar-fogo incondicional não estava em pauta. A proposta russa de retirada de tropas ucranianas de regiões como Luhansk e Donetsk foi considerada excessiva por autoridades dos EUA. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirmou que a Rússia estava "pedindo demais" para encerrar o conflito.
Após as conversas, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, expressou frustração com os resultados. Ele comentou que a expectativa de um engajamento direto entre os dois países não se concretizou como esperado. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reafirmou a disposição de Kyiv para um cessar-fogo, mas enfatizou que a Rússia também deve agir.
Pressão Internacional
A pressão sobre a Rússia deve continuar, segundo o vice-ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Sergiy Kyslytsya. Ele ressaltou que o sucesso das negociações ainda precisa ser consolidado. Zelensky, em uma reunião com aliados, pediu que sanções severas fossem impostas caso a Rússia rejeitasse um cessar-fogo completo.
Enquanto isso, a Rússia, por meio de seu negociador-chefe, Vladimir Medinsky, declarou estar satisfeita com os resultados das conversas. A falta de um avanço significativo nas negociações e a recusa da Rússia em enviar representantes de alto nível para as discussões indicam que o caminho para a paz ainda é incerto.
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