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Política

Trump apresenta sua visão para o futuro das relações internacionais

Trump busca normalizar relações com Rússia e China, propondo divisão da Ucrânia e expandindo influência americana no Hemisfério Ocidental.

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Para o presidente Donald Trump, o momento é propício para fechar acordos, especialmente com líderes da China e da Rússia. Recentemente, ele expressou interesse em normalizar o comércio com a Rússia, suavizando a pressão sobre Moscou em relação à guerra na Ucrânia. Trump afirmou que todos desejam fazer negócios, destacando a importância dos Estados Unidos nesse cenário global.

As declarações de Trump sugerem uma visão de um mundo onde as potências — Estados Unidos, China e Rússia — dominam suas respectivas esferas de influência. Essa abordagem remete a um imperialismo do século 19, com Trump propondo a anexação da Groenlândia e do Canadá, além de um controle mais firme sobre o Canal do Panamá. Ele criticou a presença militar americana no exterior, o que poderia beneficiar tanto a Rússia quanto a China.

Trump frequentemente elogia os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping, chamando-os de líderes fortes. Ele tem buscado formalizar o controle russo sobre partes da Ucrânia, propondo um acordo que poderia dividir o país entre as potências. Em uma conversa recente com Putin, Trump descreveu o tom da discussão como "excelente".

A professora de política internacional Monica Toft observa que os líderes atuais parecem almejar um passado glorioso, buscando restaurar uma sensação de grandeza. A ideia de "esferas de influência" remete à Conferência de Berlim de 1884-1885, onde potências europeias dividiram a África.

Analistas alertam que a política externa de Trump pode ser um retrocesso, com um foco em expandir a influência americana no Hemisfério Ocidental. Recentemente, o primeiro-ministro canadense Mark Carney, que se opõe a Trump, foi eleito, e líderes da Groenlândia rejeitaram propostas de controle americano. A China também se mostra resistente a ceder sua influência na região.

Trump e seus assessores continuam a tentar aumentar a presença dos EUA na América Latina e no Caribe. O vice-presidente JD Vance visitou a Groenlândia para reafirmar o desejo de Trump de controlar o território. Além disso, o secretário de Estado Marco Rubio tem se concentrado em negociações com países da região, buscando estabelecer acordos que beneficiem os interesses americanos.

A abordagem de Trump em relação à Ucrânia e à China levanta preocupações sobre a segurança na Europa e na Ásia. Seu apoio a Putin e a retórica em relação a Taiwan geram incertezas sobre o compromisso dos EUA com seus aliados. A falta de clareza nas políticas de defesa pode impactar a estabilidade regional e a presença militar americana.

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