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Famosos enfrentam o stalking e revelam os desafios de serem vítimas dessa prática

Aumento alarmante de casos de stalking no Brasil revela falhas na aplicação da lei, com figuras públicas como Paolla Oliveira e Luísa Sonza como vítimas.

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Casos recentes de stalking envolvendo figuras públicas como Paolla Oliveira, Ana Hickmann e Luísa Sonza destacam um problema crescente no Brasil. Em 2023, foram registrados mais de 7 mil casos desse crime, que afeta principalmente mulheres. A atriz Paolla Oliveira relatou ter sido seguida por um fã obsessivo, enquanto Ana Hickmann denunciou ameaças recebidas nas redes sociais. Luísa Sonza também compartilhou experiências de vigilância por um ex-fã.

Um caso alarmante envolveu uma juíza de Minas Gerais, que passou quatro meses sendo perseguida por um homem que enviava mensagens ameaçadoras e fotos de sua casa. O autor foi preso no Paraná, mas a situação evidencia a lentidão do sistema de Justiça em lidar com esses crimes. A Lei nº 14.132, que tipifica o stalking desde 2021, prevê penas de seis meses a dois anos de reclusão, mas sua aplicação ainda é considerada ineficaz.

Desafios na Aplicação da Lei

Especialistas apontam que a resposta judicial é lenta e muitas vezes ineficaz. O advogado criminalista Davi Gebara destaca que, embora a legislação seja um avanço, as penas ainda são brandas diante dos danos causados. "O reconhecimento legal foi um passo importante, mas o que vemos é um crime recorrente, com vítimas vulneráveis e agressores muitas vezes em liberdade", afirma Gebara.

Em estados como São Paulo, os números de casos de stalking aumentam a cada ano. Dados da Polícia Civil do Distrito Federal revelam que a maioria das vítimas são mulheres, frequentemente perseguidas por ex-companheiros ou conhecidos do ambiente digital. Gebara sugere que o problema deve ser enfrentado em três frentes: punições mais severas, respostas judiciais mais rápidas e prevenção digital.

Prevenção e Orientações

A proteção da exposição online é uma forma eficaz de reduzir riscos, já que muitos perseguidores iniciam o monitoramento nas redes sociais. Gebara recomenda que as vítimas não esperem por situações extremas para buscar ajuda. Sinais de alerta incluem contato insistente e tentativas de aproximação forçada. Denunciar precocemente e reunir provas são passos essenciais para garantir a segurança.

O aumento dos casos de stalking e a repercussão de episódios envolvendo figuras públicas devem servir como um alerta. Apesar da existência de legislação, ainda há lacunas na estrutura e na conscientização social sobre os impactos da perseguição psicológica e digital. O crime de stalking não apenas compromete a segurança das vítimas, mas também rouba sua paz cotidiana.

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