02 de jun 2025
Doze, chefe do CV cearense, é foragido e atua na Rocinha, no Rio de Janeiro
Operação no Rio de Janeiro busca prender Anastácio Paiva Pereira, o Doze, e outros criminosos; 400 foragidos fugiram para a mata.
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Apontado como líder do tráfico de drogas no Ceará, Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Doze, permanece foragido. Uma operação realizada no último sábado, 31, na Rocinha, no Rio de Janeiro, visava cumprir 29 mandados de prisão relacionados a ele e outros criminosos.
Doze é investigado por chefiar uma célula do Comando Vermelho (CV) a partir do Rio, onde reside em uma mansão de luxo. As investigações indicam que ele utiliza tecnologia avançada, como smartwatches, para coordenar atividades criminosas a mais de 2.500 quilômetros de distância. Segundo promotores, ele é responsável por ordenar homicídios e movimentar grandes quantias de dinheiro com tráfico de drogas.
A operação mobilizou cerca de 400 policiais, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), e foi monitorada por drones e helicópteros. Apesar do grande esforço, cerca de 400 criminosos conseguiram fugir para a mata durante a ação. Um policial militar foi ferido, mas está fora de perigo.
Estrutura do Crime
As investigações revelam que Doze mantém uma estrutura organizada no Ceará, com apoio de aliados locais. Ele contava com um "diretor" e uma "gerente" para gerenciar suas operações em municípios como Santa Quitéria e Ipu. O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, destacou que mais de mil homicídios foram ordenados por Doze nos últimos dois anos, evidenciando a gravidade da situação.
A parceria entre as autoridades do Rio e do Ceará é vista como essencial para combater o crime organizado, que se tornou interestadual. Campos Moreira enfatizou que a colaboração entre os estados é crucial para enfrentar as organizações criminosas de forma eficaz. A operação foi um passo importante nesse sentido, embora Doze continue foragido.
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