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PM morre em acidente após jornada exaustiva de 20 horas em São Paulo

Policial militar morre em acidente após jornada de trabalho exaustiva. Investigação apura se cansaço contribuiu para a tragédia.

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Um policial militar, Soldado Ronaldo Venâncio da Silva, de 33 anos, faleceu em um acidente de moto na rodovia Régis Bittencourt, em Itapecerica da Serra, São Paulo. O incidente ocorreu enquanto ele retornava para casa após uma jornada de trabalho que ultrapassou 20 horas. A família acredita que o cansaço acumulado, resultante de um plantão noturno de 12 horas seguido de uma reunião no batalhão, pode ter contribuído para o acidente.

De acordo com relatos familiares, Venâncio iniciou seu turno às 18h20 de terça-feira (27) e terminou o plantão às 6h20 de quarta. Após isso, ele participou de uma reunião no batalhão, que se estendeu até 14h40, sem ter tido a oportunidade de descansar ou se alimentar adequadamente. Uma sindicância foi instaurada para investigar as circunstâncias do acidente.

Investigação e Reuniões

A família questiona a obrigatoriedade da presença do soldado na reunião, mesmo após um longo plantão. Um documento compartilhado por um suplente de vereador indica que a participação nas reuniões mensais é obrigatória, com exceções limitadas. A Secretaria da Segurança Pública lamentou a morte do agente e afirmou que está apurando todos os detalhes do caso.

Colegas de Venâncio iniciaram uma arrecadação para ajudar com as despesas do sepultamento e apoiar sua esposa e filho de nove anos. O enterro ocorreu em Taubaté, interior de São Paulo. Venâncio, natural da Paraíba, havia ingressado na Polícia Militar de São Paulo em junho de 2023, após servir no Exército.

Opiniões sobre a Carga de Trabalho

O coronel da reserva Luiz Gustavo Toaldo Pistori destacou que múltiplos fatores podem ter contribuído para o acidente, mas ainda é cedo para afirmar que as condições de trabalho foram determinantes. Ele ressaltou que reuniões longas e escalas excessivas são comuns na rotina policial, o que pode aumentar o risco de acidentes.

André Pereira, presidente da ADPESP, reforçou que a saúde dos policiais deve ser priorizada. Ele criticou a prática de impor jornadas excessivas, que não apenas afetam a qualidade do serviço, mas também colocam em risco a vida dos agentes. A situação de Venâncio levanta questões sobre a necessidade de uma revisão nas escalas de trabalho e nas exigências impostas aos policiais.

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