04 de jun 2025
Brasil solicita isenção de sobretaxa após aumento de tarifas de aço pelos EUA
Após o aumento da tarifa de importação de aço e alumínio para 50%, Brasil busca cota sem sobretaxa, mas negociações ainda não avançaram.
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Após os Estados Unidos elevarem a tarifa sobre as importações de aço e alumínio para 50%, o Brasil, um dos principais fornecedores desses produtos, busca negociar uma cota de exportação sem a sobretaxa. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já realizou várias reuniões com representantes americanos, mas até agora não houve resultados concretos.
Desde março de 2023, os EUA impuseram uma sobretaxa de 25% sobre o aço e o alumínio importados. O Brasil, que é um dos países mais impactados por essa medida, tenta restabelecer um acordo firmado em 2018, quando foram definidas cotas de exportação de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados e placas, além de 687 mil toneladas de laminados. Acima desses limites, a tarifa seria aplicada.
Recentemente, os EUA abriram uma exceção para o Reino Unido, que continuará com a alíquota anterior de 25%. Essa decisão foi tomada após os britânicos chegarem a um entendimento com a Casa Branca. Negociadores brasileiros argumentam que a nova tarifa prejudicará as indústrias americanas, além de afetar diretamente o setor siderúrgico do Brasil.
O governo brasileiro continua a pressionar por um acordo que permita a exportação de siderúrgicos para os EUA sem a sobretaxa, destacando a importância do comércio bilateral. As conversas seguem em andamento, mas a falta de um consenso até o momento gera incertezas para o setor.
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