02 de jun 2025
Trump ameaça taxar Apple e Mattel e revela como pode implementar a medida
Trump pressiona Apple e Mattel com ameaças de tarifas, buscando compromissos de investimento nos EUA. Especialistas veem negociações em jogo.
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President Donald Trump tem utilizado tarifas como uma forma de pressão sobre empresas americanas, como Apple e Mattel, em resposta a declarações de seus CEOs. Recentemente, ele ameaçou impor tarifas de 25% sobre smartphones da Apple e 100% sobre brinquedos da Mattel, buscando forçar essas empresas a prometerem investimentos nos Estados Unidos.
Essas ameaças, no entanto, enfrentam questionamentos legais. Uma decisão recente do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA levantou dúvidas sobre a autoridade do presidente para impor tarifas de forma unilateral, sem a aprovação do Congresso. Apesar disso, Trump parece ver as tarifas como uma ferramenta de negociação, mais do que uma ação a ser implementada.
A situação se intensificou após o CEO da Apple, Tim Cook, anunciar a transferência da produção de iPhones da China para a Índia. Trump expressou sua insatisfação, afirmando que espera que os iPhones vendidos nos EUA sejam fabricados localmente. Ele também indicou que as tarifas se aplicariam a todos os smartphones importados, não apenas à Apple, para evitar injustiças.
Pressão sobre Mattel
No caso da Mattel, Trump ameaçou tarifas de 100% após o CEO Ynon Kreiz declarar que a empresa não poderia mudar sua produção para os EUA devido aos custos. Trump afirmou que, se isso ocorresse, a Mattel não venderia brinquedos no maior mercado do mundo. Contudo, especialistas acreditam que o objetivo das ameaças não é realmente implementar tarifas, mas sim forçar as empresas a cederem em suas demandas.
Analistas indicam que a aplicação de tarifas específicas pode ser complexa e demorada. Embora a administração tenha a possibilidade de investigar produtos sob a Seção 232 da lei comercial, a implementação de tarifas pode não ser a prioridade de Trump. O foco parece ser obter compromissos das empresas, como promessas de investimentos nos EUA, sem necessariamente elevar os preços para os consumidores.
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