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Economia

Trump age como empresário, sem planejamento, segundo análise de Friedman

Tarifas sobre o aço aumentam para 50% e geram incertezas econômicas; analistas alertam para impactos negativos na competitividade dos EUA.

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O governo de Donald Trump enfrenta críticas por decisões impulsivas, como a recente duplicação das tarifas sobre o aço para 50%. Essa medida ignora falhas anteriores em sua política tarifária, que já prejudicou a competitividade dos EUA em tecnologia e manufatura.

Analistas de Wall Street têm se referido ao comportamento de Trump como “TACO trade”, uma alusão à sua tendência de recuar em decisões impensadas. O presidente frequentemente muda de posição em questões internacionais e políticas internas, criando um ambiente de incerteza. Por exemplo, sua relação com a Ucrânia e a Rússia tem sido marcada por oscilações, assim como suas interações com o Canadá.

A abordagem desarticulada de Trump tem impactos diretos na economia. Após a imposição de tarifas sobre o aço em 2018, a indústria siderúrgica viu um aumento inicial de empregos, mas logo perdeu cerca de 75 mil postos na manufatura. O Wall Street Journal destacou que as tarifas prejudicaram mais indústrias que utilizam aço do que aquelas que o produzem.

Consequências das Tarifas

A nova tarifa de 50% sobre o aço levanta preocupações sobre sua eficácia. Especialistas alertam que, sem uma estratégia educacional robusta, os EUA não conseguirão competir com a China em setores críticos, como tecnologia e manufatura avançada. A falta de planejamento pode resultar em redução da produção nas montadoras americanas, que já enfrentam dificuldades devido a interrupções nas cadeias de suprimento.

Além disso, a guerra comercial com a China e a destruição da indústria de veículos elétricos nos EUA podem comprometer a capacidade do país de competir globalmente. A escassez de engenheiros e a diminuição do investimento em educação em STEM são questões que podem afetar a posição dos EUA no futuro.

Trump parece agir sem considerar as consequências de suas decisões, o que gera um clima de incerteza econômica. A falta de coordenação entre agências e a ausência de supervisão do Congresso indicam que o governo está operando de maneira caótica, semelhante a uma empresa privada. Essa abordagem pode ter repercussões significativas para a economia americana nos próximos anos.

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