16 de jul 2025
Discurso de divisão entre ricos e pobres é rejeitado por 53% da população
**A pesquisa Quaest revela que 53% dos brasileiros rejeitam a polarização política e apoiam aumento de impostos para os ricos.**

Protesto no Shopping Leblon cobra taxação de bilionários, bancos e bets (Foto: Comunicação MTST)
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A pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), revela que 53% dos brasileiros rejeitam o discurso de polarização que divide a população entre ricos e pobres. O levantamento, realizado entre 10 e 14 de julho, entrevistou 2.004 pessoas em todo o Brasil e apresenta uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
Os dados mostram que 38% dos entrevistados acreditam que esse discurso é válido, pois destaca os privilégios de uma minoria. A desaprovação do governo Lula caiu para 53%, enquanto a aprovação subiu para 43%, após atingir um recorde de 57% de desaprovação anteriormente. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e tem um nível de confiança de 95%.
Apoio à Justiça Tributária
A pesquisa também indica que 63% dos brasileiros apoiam o aumento de impostos para os mais ricos, com o objetivo de beneficiar os mais pobres. Além disso, 60% dos entrevistados são favoráveis a elevar a taxa de Imposto de Renda (IR) para os ricos, enquanto 75% aprovam aumentar a faixa de isenção do IR. Por outro lado, 56% afirmam não ter conhecimento sobre a agenda de "justiça tributária" do governo.
A rejeição ao discurso polarizador é mais forte entre os bolsonaristas (79%) e aqueles que se identificam como não lulistas/petistas, mas mais à esquerda (72%). A pesquisa também revela que 72% dos brasileiros consideram que o presidente dos EUA, Donald Trump, está errado ao impor tarifas ao Brasil, acreditando que isso prejudica suas vidas e de suas famílias.
Avaliação Regional
A avaliação do governo Lula melhorou especialmente entre os entrevistados do Sudeste e aqueles com ensino superior completo. O levantamento destaca que 79% dos entrevistados acreditam que as tarifas de Trump prejudicarão suas vidas, refletindo uma preocupação com as consequências econômicas das decisões internacionais.
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