23 de jul 2025
Máquina de ressonância magnética causa acidente inusitado com homem nos EUA
Tragédia em Nova York: homem morre ao ser puxado para dentro de ressonância magnética. Investigação destaca riscos de objetos metálicos.

Máquina de ressonância magnética (Foto: Freepik)
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Keith McAllister, de 61 anos, faleceu em 16 de julho após ser puxado para dentro de uma máquina de ressonância magnética em Nova York. O incidente ocorreu enquanto ele tentava ajudar sua esposa durante o exame. O homem usava uma corrente metálica de aproximadamente 9 kg, que causou sua morte.
A tragédia levantou preocupações sobre os riscos associados à ressonância magnética, especialmente em relação ao uso de objetos metálicos. A investigação sobre as circunstâncias do acidente ainda está em andamento. Segundo o boletim da polícia de Nova York, McAllister sofreu uma "crise médica imediata" e foi socorrido em estado crítico, mas não sobreviveu.
Funcionamento da Ressonância Magnética
A ressonância magnética é um dos exames de imagem mais avançados, utilizando campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos. O procedimento pode durar de 15 a 40 minutos, dependendo da área a ser examinada. Durante o exame, o paciente é posicionado em uma maca que desliza para dentro de um tubo, o que pode causar desconforto em pessoas claustrofóbicas.
O equipamento funciona como um grande ímã, criando um campo magnético intenso que interage com os prótons do corpo humano. Isso gera imagens precisas, essenciais para diagnósticos não invasivos. Por conta desse campo magnético, objetos metálicos são estritamente proibidos durante o exame, pois podem representar riscos à segurança.
Cuidados Necessários
Além de objetos metálicos, pessoas com implantes eletrônicos, como marcapassos, geralmente não podem realizar o exame. Gestantes também devem evitar a ressonância nas primeiras 12 semanas de gestação. Em algumas situações, pode ser necessário o uso de contraste à base de gadolínio, que melhora a qualidade das imagens, mas é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao componente.
O caso de McAllister destaca a importância de seguir rigorosamente as orientações de segurança em salas de ressonância magnética. A tragédia serve como um alerta sobre os cuidados necessários para evitar acidentes semelhantes no futuro.
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