17 de jul 2025
Costa-Gavras apresenta 'Uma bela vida' como um profundo testamento sobre a morte
Costa Gavras, aos 90 anos, provoca reflexão sobre a morte em "Uma bela vida", um filme que aborda a medicina paliativa e suas nuances.

Uma cena de 'Uma bela vida' (2025), de Costa-Gavras — Foto: Divulgação
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Um dos ícones do cinema político, o diretor grego Costa-Gavras completou 90 anos e lançou seu novo filme, "Uma bela vida". A obra, que aborda a medicina paliativa e a reflexão sobre a morte, é inspirada em textos de Regis Debray e Claude Grange.
O filme, intitulado "Le dernier souffle" em francês, inicia com a pintura "Morte e vida" de Gustav Klimt, transicionando para um exame de ressonância magnética. O protagonista, o filósofo Fabrice Toussaint, interpretado por Denis Podalydès, descobre uma mancha suspeita no pulmão, o que o leva a explorar a medicina paliativa. Ao conhecer o Dr. Augustin Masset, interpretado por Kad Merad, Fabrice decide que esse será o tema de seu próximo livro.
Reflexões sobre a Morte
O filme destaca que, ao contrário da medicina curativa, que vê a morte como um fracasso, a medicina paliativa se concentra em oferecer conforto e dignidade aos pacientes terminais. Uma produtora de TV, interessada em um programa sobre a dupla, ressalta que o foco deve ser acompanhar até o fim os que vão deixar de viver.
As histórias de vida e morte que permeiam a narrativa incluem uma jovem sonhadora e uma cigana que deseja se despedir com música. Essas narrativas revelam que respeitar as individualidades é fundamental para proporcionar paz aos pacientes.
Legado Cinematográfico
Com "Uma bela vida", Costa-Gavras não busca responder como morrer, mas sim provocar uma reflexão sobre o significado da morte. O diretor, que tem uma carreira marcada por temas sociais e políticos, entrega um testamento cinematográfico que convida o público a pensar sobre a arte de morrer.
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