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15 de jul 2025

Cientistas criam mapa molecular que pode revolucionar tratamento do alzhéimer e parkinson

Consórcio Global de Proteômica de Neurodegeneração revela biomarcadores que podem transformar diagnóstico e tratamento de Alzheimer e Parkinson.

As medições de proteínas no plasma sanguíneo ou no líquido cefalorraquídeo complementarão outros dados, como a tomografia, para entender doenças como o Alzheimer (Foto: BRIAN SNYDER/REUTERS)

As medições de proteínas no plasma sanguíneo ou no líquido cefalorraquídeo complementarão outros dados, como a tomografia, para entender doenças como o Alzheimer (Foto: BRIAN SNYDER/REUTERS)

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O Consórcio Global de Proteômica de Neurodegeneração (GNPC) divulgou resultados iniciais de estudos que analisaram 40.000 amostras de fluidos corporais, revelando biomarcadores que podem aprimorar o diagnóstico e tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Com 57 milhões de afetados globalmente, essas condições representam um grande desafio para a saúde pública.

Os dados foram coletados por 23 grupos de pesquisa de diferentes partes do mundo, resultando em 250 milhões de medições de proteínas. Os primeiros achados indicam que Alzheimer, Parkinson e demência frontotemporal compartilham vias biológicas relacionadas à resposta imunológica e inflamação, mas também apresentam características únicas. Carlos Cruchaga, pesquisador da Universidade de Washington, destacou a importância da proteína ARPC2 no Alzheimer, que é crucial para a estrutura neuronal.

Além disso, os pesquisadores identificaram proteínas que podem mudar até 20 anos antes do surgimento dos primeiros sintomas. Também foram observados perfis proteômicos que se associam a um envelhecimento saudável, oferecendo novas perspectivas sobre a proteção contra a neurodegeneração. Os estudos revelaram que a permeabilidade da barreira hematoencefálica aumenta com a idade, o que pode estar relacionado ao risco de demências.

Novas Perspectivas

Os dados preliminares sugerem que a composição das proteínas no sangue pode explicar a heterogeneidade das doenças. Marc Suárez-Calvet, do Barcelonaβeta Brain Research Center, afirmou que as diferenças na progressão da doença entre os pacientes podem ser atribuídas a variações na composição proteica. Um estudo também investigou o gene APOE ε4, tradicionalmente associado ao Alzheimer, e encontrou sua relevância em outras condições neurodegenerativas.

Para melhorar o diagnóstico, foi desenvolvida uma assinatura de 256 proteínas no plasma sanguíneo, que pode avaliar a gravidade da demência. Essa abordagem objetiva e não invasiva pode revolucionar a forma como as doenças neurodegenerativas são diagnosticadas e tratadas.

O GNPC, apoiado por Bill Gates, promete um avanço significativo na pesquisa sobre essas doenças. Os dados coletados estarão disponíveis para a comunidade científica após um ano de exclusividade, permitindo comparações e validações que podem beneficiar pacientes em todo o mundo.

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