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14 de jul 2025

Tarifa de Trump impacta negativamente a economia nacional e gera preocupações

Brasil se prepara para os impactos do aumento de tarifas de exportação para os EUA, que pode afetar setores chave da economia.

Café: os Estados Unidos são destino de 16% das exportações brasileiras — Foto: Custodio Coimbra/Agência O Globo

Café: os Estados Unidos são destino de 16% das exportações brasileiras — Foto: Custodio Coimbra/Agência O Globo

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O Brasil enfrenta um cenário desafiador com o aumento das tarifas de exportação para os Estados Unidos, uma estratégia comercial imposta pelo presidente Donald Trump. Essa medida, que pode chegar a 50%, preocupa setores como o industrial e o agronegócio, que dependem fortemente do mercado americano.

Empresas brasileiras, como Embraer, Weg e Suzano, estão se preparando para os impactos dessa política. As exportações de manufaturados já alcançaram US$ 16 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de quase 9% em relação ao ano anterior. No entanto, o tarifaço pode reduzir a competitividade dos produtos brasileiros, especialmente no setor de commodities, onde o café e o suco de laranja são os mais afetados.

Impactos Econômicos

Economistas projetam que a nova tarifa pode resultar em perdas significativas para a economia brasileira. O Santander estima que, se a tarifa for implementada, o Brasil pode perder US$ 9,4 bilhões em exportações ao longo de um ano, o que representa uma queda de 7% nas vendas externas. A demanda americana por produtos brasileiros pode cair em 25%, afetando diretamente setores como carnes e laranja.

A desvalorização do real é uma preocupação adicional, com o câmbio precisando se ajustar para compensar a queda nas exportações. A possibilidade de retaliação por parte do Brasil também gera incertezas, especialmente para setores que garantem o superávit comercial com os Estados Unidos.

Setores Vulneráveis

Os setores mais vulneráveis incluem o aéreo, carnes e laranja, que dependem fortemente do mercado americano. A incerteza sobre a resposta do Brasil pode dificultar previsões precisas sobre os efeitos da tarifa. Frigoríficos já suspendem a produção de cortes de carne para os EUA e buscam novos mercados na China e no Sudeste Asiático.

A pressão inflacionária pode aumentar, com a queda nas exportações reduzindo a entrada de divisas e encarecendo os importados. O Banco Central pode ser levado a antecipar uma alta de juros, o que encareceria o crédito e frearia o crescimento econômico. A situação permanece tensa, com empresas e consumidores de ambos os países enfrentando as consequências dessa guerra comercial.

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