Justiça concede prisão domiciliar a Danúbia Rangel com restrições e monitoramento

O juiz da Vara de Execuções Penais, Rafael Estrela, concedeu a Danúbia Rangel, ex-mulher do traficante Nem da Rocinha, o benefício de cumprir sua pena em prisão domiciliar. A decisão foi tomada após Danúbia dar à luz uma filha com síndrome de Down, enquanto estava presa no Presídio Talavera Bruce.

A nova medida impõe restrições rigorosas. Danúbia deverá usar uma tornozeleira eletrônica e está proibida de utilizar celulares, tablets e computadores. O juiz também exigiu que a defesa apresentasse exames que comprovassem a necessidade de cuidados especiais para a recém-nascida.

Condenada a nove anos e quatro meses por lavagem de dinheiro, Danúbia estava em regime fechado e cumpriu 11 dias na maternidade do presídio. A Lei de Execuções Penais permite a prisão domiciliar para mulheres com filhos menores de 12 anos, especialmente quando a criança necessita de acompanhamento devido a questões de saúde.

Além das condições de monitoramento, Danúbia não poderá sair do estado do Rio de Janeiro e deve informar à Central de Monitoramento Eletrônico qualquer mudança de endereço. O juiz também restringiu o contato da apenada com pessoas fora do convívio diário, permitindo apenas visitas de parentes próximos e empregados.