Eduardo Bolsonaro defende sanções a Moraes e menciona apoio de Trump

Em declarações recentes, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reiterou que a única solução para as tarifas impostas por Donald Trump aos produtos brasileiros é uma "anistia ampla, geral e irrestrita" aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Eduardo criticou o governo do presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que ambos estão "sem controle" e pedindo sanções contra Moraes.

O parlamentar destacou que Trump está "pessoalmente envolvido" nas negociações e alertou sobre uma possível "escalada de sanções devastadora" ao Brasil caso o governo não tome medidas. Em suas postagens nas redes sociais, Eduardo afirmou que Lula e Moraes estão abusando de seus poderes e cometendo atos sem precedentes pela Suprema Corte. Ele classificou os condenados por tentativa de golpe como "presos políticos" e os que deixaram o Brasil como "políticos e jornalistas exilados".

Reuniões na Casa Branca

Eduardo também revelou que esteve na Casa Branca para discutir a situação e dar "atualizações" sobre as reações brasileiras às tarifas. Ele enfatizou que a reunião foi um convite das autoridades americanas e que o assunto é uma prioridade nas tratativas internacionais. Ao lado de Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar João Batista Figueiredo, Eduardo publicou um vídeo detalhando o encontro.

Figueiredo ressaltou que ficou claro que Trump não retirará as sanções sem um "primeiro passo" do Brasil. Ele alertou que a Seção 301, que trata das tarifas, é apenas o início de um processo que pode ser "tenebroso" para o país. Eduardo concluiu que as autoridades brasileiras estão "prolongando o sofrimento" da população e fez um apelo para que evitem um caminho desastroso.