15 de jul 2025
Corinthians avalia rescisão com operadora de camarote por falha na cobrança
Corinthians avalia romper contrato com Soccer Hospitality após falhas na biometria facial, que geraram insatisfação e problemas financeiros.

Neo Química Arena, estádio do Corinthians (Foto: Fabio Giannelli/AGIF)
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O Corinthians está avaliando a possibilidade de romper o contrato com a Soccer Hospitality, responsável pela administração do Fielzone, camarote localizado na Neo Química Arena. A decisão surge após a diretoria do clube manifestar insatisfação com as falhas no sistema de biometria facial, que apresentou uma taxa de erro de 0,2% na entrada do espaço.
Durante a partida entre Corinthians e Red Bull Bragantino, realizada no último domingo, 34.211 torcedores compareceram ao estádio, marcando o primeiro jogo sob a nova regulamentação da Lei Geral do Esporte, que exige o uso de biometria em estádios com capacidade acima de 20 mil pessoas. A taxa de problemas no reconhecimento facial foi inferior a 0,5%, mas a maior parte dos erros ocorreu na entrada do Fielzone, onde a tecnologia utilizada difere da aplicada nas demais entradas do estádio.
Críticas à Tecnologia
O CEO da Soccer Hospitality, Leonardo Rizzo, criticou publicamente a implementação da biometria facial, afirmando que a tecnologia, embora pareça eficaz no papel, apresenta problemas na prática. Em suas redes sociais, ele destacou que a situação é recorrente em estádios pelo Brasil e que a tecnologia disponível não é adequada para tal finalidade.
A gestão interina do Corinthians considera que a operadora não tem conseguido acompanhar a implementação da nova tecnologia, levando a um cenário de insatisfação crescente. Além disso, o Fielzone já enfrentou problemas financeiros com o clube, acumulando uma dívida milionária que foi parcialmente quitada após um acordo de parcelamento.
Situação do Fielzone
Com a nova gestão, o Fielzone voltou a operar com 500 ingressos disponíveis, após um período em que recebia 700 ingressos a mais do que o estipulado em contrato. Os ingressos são vendidos por valores que podem ultrapassar R$ 750. A assessoria do Fielzone ainda não se manifestou sobre a situação atual.
O Corinthians, diante das reclamações e da repercussão negativa, segue avaliando as melhores alternativas para resolver os problemas enfrentados com a Soccer Hospitality e a tecnologia de biometria facial.
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