02 de jun 2025
Moraes convoca Bolsonaro e sete réus para depoimentos sobre golpe no STF
Interrogatórios da trama golpista começam na segunda feira; ex presidente Jair Bolsonaro e ministros são réus em ação penal no STF.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, agendou para segunda-feira, 9 de outubro, o início dos interrogatórios dos réus envolvidos na ação penal da suposta trama golpista. As audiências ocorrerão no STF, começando com o depoimento de Mauro Cid, colaborador da investigação, seguido dos demais réus em ordem alfabética.
Entre os acusados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros de seu governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa). O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) também são réus. O depoimento de Braga Netto será realizado por videoconferência, devido à sua prisão preventiva no Rio de Janeiro.
As audiências de testemunhas, que ocorreram nas últimas semanas, contaram com 52 depoimentos e foram conduzidas por Moraes e pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. As perguntas focaram em evidências que sustentam as acusações de organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, com penas que podem ultrapassar 40 anos de prisão.
Expectativas para os Interrogatórios
Os interrogatórios permitirão que os réus apresentem suas versões sobre os fatos. Moraes enfatizou que todos terão a oportunidade de se defender, respondendo a perguntas sobre suas vidas pessoais e as acusações que enfrentam. Caso os depoimentos não sejam finalizados no dia 9, novas datas entre 9 e 13 de outubro foram reservadas para a continuidade das audiências.
Após os interrogatórios, Moraes abrirá um prazo para que acusação e defesas apresentem suas alegações finais. A ordem de apresentação será definida para privilegiar as defesas, começando pela Procuradoria-Geral da República, seguida por Mauro Cid e, por último, as defesas dos demais réus. Essa etapa é crucial antes do julgamento, que incluirá a leitura do relatório e os votos dos ministros da Turma.
A fase de interrogatórios é um passo importante na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, um tema que continua a gerar debates e repercussões no cenário político brasileiro.
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