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Política

Novos réus enfrentam acusações na investigação da trama golpista

Primeira Turma do STF aceita denúncia da PGR e torna réus dez indivíduos, incluindo militares e um policial, por tentativa de golpe contra Alexandre de Moraes.

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dez pessoas envolvidas em uma tentativa de golpe de Estado. Entre os réus, estão nove militares e um policial federal, acusados de planejar o sequestro do ministro Alexandre de Moraes e de pressionar o Exército a apoiar o golpe.

A denúncia detalha as ações de cada um dos réus. O general da reserva Theophilo, ex-comandante do Comando de Operações Terrestres, teve uma reunião com o então presidente Jair Bolsonaro em dezembro de 2022. Durante o encontro, o tenente-coronel Mauro Cid enviou uma mensagem indicando que Theophilo estava disposto a apoiar o plano golpista. Moraes destacou que a reunião foi um indício claro de conivência com a organização criminosa.

Outros quatro coronéis, Bernardo Romão Corrêa Neto, Fabricio Moreira de Bastos, Márcio Nunes de Resende Júnior e Ronald Ferreira de Araújo Junior, participaram de uma reunião em novembro de 2022, onde discutiram formas de pressionar o Alto Comando do Exército a aderir ao golpe. Moraes afirmou que a reunião foi organizada para excluir pessoas que não apoiavam a ação, com o objetivo de "jogar a democracia fora".

Documentos e Comunicações

Um dos tenentes-coronéis foi encontrado com um documento chamado "Desenho Op Luneta", que, segundo a PGR, detalhava as etapas do golpe. Moraes afirmou que o documento tinha a intenção de "restabelecer a lei e a ordem" por meio de um golpe de Estado. As defesas alegaram que o material era apenas um estudo de inteligência.

Além disso, os tenentes-coronéis estão sendo investigados por monitorar Moraes com o intuito de sequestrá-lo. O plano, conhecido como Copa 2022, quase foi executado em 15 de dezembro de 2022. Moraes ressaltou que a operação dependia da adesão do comandante do Exército, o que não ocorreu.

O policial federal, Wladimir Matos Soares, que fazia parte da segurança do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, trocou informações com um assessor de Bolsonaro. Moraes indicou que havia indícios de um monitoramento conjunto de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A defesa de Soares negou a divulgação de informações sigilosas, mas Moraes destacou que as mensagens trocadas confirmavam a intenção de depor o novo governo.

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