Maduro critica 'ataque nazista' da Ucrânia contra a Rússia em declaração contundente

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou os recentes ataques da Ucrânia em território russo como "terroristas" e "nazistas". As declarações ocorreram após a Rússia relatar explosões em suas regiões de Kursk e Bryansk, que resultaram em sete mortos e mais de uma centena de feridos.

Maduro afirmou que a Rússia busca a paz, enquanto a Ucrânia, segundo ele, promove o terrorismo. "O que faz a Ucrânia? Terrorismo. São nazistas, explodem ferrovias, atacam a população civil", declarou. As explosões danificaram duas pontes e causaram acidentes ferroviários, intensificando as tensões entre os dois países.

Reações e Conflitos

A Ucrânia, por sua vez, reivindicou um ataque contra uma ponte na Crimeia e lançou drones explosivos em várias bases aéreas russas. Em resposta, autoridades ucranianas relataram três mortos e pelo menos 20 feridos em um bombardeio russo em Sumy, no nordeste da Ucrânia.

Maduro, que frequentemente critica o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, chamou-o de "herdeiro de Hitler". Ele não mencionou os ataques russos em Sumy, mas reiterou seu apoio à Rússia, um aliado estratégico da Venezuela.

Cooperação entre Rússia e Venezuela

A relação entre Rússia e Venezuela se estende por 24 anos, iniciada pelo falecido Hugo Chávez, e abrange cooperação em setores militar e energético. Maduro também anunciou a captura de um grupo de "terroristas" que, segundo ele, tentavam entrar no país com armas provenientes de Trinidad e Tobago.

O presidente venezuelano, que frequentemente denuncia planos para sua derrubada, afirmou que metade dos detidos era composta por colombianos. A situação na região continua tensa, com ambos os lados intensificando suas operações militares.