01 de jun 2025
Trump propõe reduzir orçamento da Nasa pela metade e cancelar diversas missões
Governo Trump propõe corte de 50% no orçamento da NASA, ameaçando missões climáticas e espaciais essenciais. Comunidade científica reage.
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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, propôs uma redução de 50% no orçamento da NASA para o ano de 2026. Essa medida, anunciada recentemente, poderá comprometer diversas missões essenciais, especialmente aquelas voltadas para a observação da Terra e do clima.
Com o novo orçamento de US$ 3,9 bilhões, a NASA enfrentará dificuldades para manter suas operações. Entre as missões mais afetadas estão os satélites da série Landsat, fundamentais para o monitoramento do desmatamento no Brasil, além de projetos que estudam as mudanças climáticas. A proposta ainda precisa da aprovação do Congresso, mas já gera preocupações na comunidade científica.
Impacto nas Missões
O corte de recursos pode levar ao cancelamento de 40 missões consideradas de "baixa prioridade", incluindo satélites que monitoram o clima e a poluição. A especialista em sensoriamento remoto, Anne Nolin, alertou que a redução afetará significativamente a capacidade dos EUA em estudar as mudanças climáticas e prever fenômenos meteorológicos.
Missões como Aqua, Aura e Terra, que há duas décadas contribuem para a pesquisa climática, estão na lista de cortes. Além disso, instrumentos que avaliam a concentração de CO2 na atmosfera, instalados na Estação Espacial Internacional, também podem ser desativados. O ex-diretor de ciência da NASA, Alan Stern, classificou a proposta como um "erro trágico", que poderá resultar em bilhões de dólares em prejuízos.
Consequências Futuras
Se o orçamento for aprovado, a NASA não apenas encerrará missões em andamento, mas também comprometerá futuros projetos. Entre eles, o Sistema de Observação Atmosférica, que visa investigar a poluição e suas consequências. A situação se torna um desafio para Jared Isaacman, indicado por Trump para administrar a NASA, que já se manifestou contra os cortes.
A comunidade científica está mobilizada para pressionar o Congresso a vetar a proposta. Stern afirmou estar preparado para essa batalha, destacando a importância de manter investimentos robustos em ciência espacial. A redução orçamentária representa um risco significativo para a pesquisa climática e o monitoramento ambiental, áreas cada vez mais críticas em um mundo em aquecimento.
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