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Política

Haiti enfrenta colapso enquanto comunidade internacional permanece indiferente

Suprema Corte dos EUA aprova deportação de haitianos, agravando crise no Haiti, onde violência e fome afetam milhões. A comunidade internacional deve agir.

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A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou a deportação de mais de 530 mil imigrantes haitianos, cubanos, nicaraguenses e venezuelanos, intensificando a crise no Haiti. A decisão, anunciada na última sexta-feira, permite que o governo revogue o status de migração temporária, forçando muitos a retornar a um país em colapso.

O Haiti enfrenta uma grave crise social, política e econômica, com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) estimando que mais de um milhão de haitianos são deslocados internos. A violência de gangues e a falta de serviços essenciais agravam a situação, levando quase metade da população a viver em fome aguda, conforme dados do Programa Mundial de Alimentos (PMA).

A deportação de haitianos que residem nos EUA pressiona ainda mais um sistema social já debilitado. Em 2022, cerca de 200 mil haitianos foram enviados de volta ao país. Com a nova decisão, esse número pode aumentar significativamente. Muitos haitianos nos EUA já receberam notificações do Departamento de Segurança Interna para se "autodeportarem", mesmo sem voos comerciais disponíveis para Porto Príncipe.

Crise de Segurança e Ajuda Internacional

A situação no Haiti se deteriorou após o assassinato do presidente Jovenel Moïse em julho de 2021. Atualmente, 85% da área metropolitana de Porto Príncipe está sob controle de gangues, dificultando a distribuição de ajuda humanitária. A ONU aprovou o envio de uma Missão Multinacional de Apoio à Segurança, mas a implementação tem sido lenta, com apenas 40% da força prometida no campo.

Os Estados Unidos são o principal financiador dessa missão, mas o secretário de Estado, Marco Rubio, sugeriu que a Organização dos Estados Americanos (OEA) deve liderar os esforços de pacificação. O Haiti, dependente da ajuda americana, enfrenta um agravamento da crise devido ao congelamento de verbas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que afeta diretamente o sistema de saúde.

A deportação de haitianos e a crescente crise no país podem aumentar os pedidos de visto humanitário ao Brasil, que já concedeu 25 mil vistos de acolhida nos últimos quatro anos. A situação no Haiti continua a exigir atenção urgente da comunidade internacional, enquanto o povo haitiano enfrenta desafios sem precedentes.

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