17 de mai 2025
Dilma exibe mapa-múndi invertido e pode ter infringido lei na China
Dilma Rousseff e Marcio Pochmann podem enfrentar sanções na China após apresentarem um mapa múndi do IBGE que distorce a soberania territorial do país. A representação controversa, que divide a China em dois blocos e omite Taiwan, fere as normas cartográficas locais, podendo resultar em multas e processos penais. O advogado Luiz Ugeda, especialista em Geografia, alertou que a exibição do mapa durante uma reunião na China pode ser vista como uma ofensa à política da "Uma Só China". Ele comparou a situação a um cenário hipotético em que um líder estrangeiro apresentasse um mapa que desconsiderasse a integridade territorial do Brasil. Empresas internacionais já enfrentaram penalidades por não seguirem as normas cartográficas da China. Marcas como Gap, Marriott e Versace foram punidas por não incluírem Taiwan ou por apresentarem fronteiras incorretas. A legislação chinesa permite ações penais se houver percepção de ameaça à segurança nacional. A polêmica em torno do mapa do IBGE destaca a complexidade das relações internacionais e a necessidade de respeitar as normas locais durante visitas oficiais. As consequências da apresentação do mapa podem impactar significativamente as relações entre Brasil e China.
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Dilma Rousseff e Marcio Pochmann podem ter infringido a legislação chinesa ao apresentar um novo mapa-múndi do IBGE durante visita à China. O mapa, que gerou polêmica no Brasil, representa o território chinês de forma considerada incorreta, o que pode acarretar sanções.
A exibição do mapa, que coloca o Brasil no centro e divide a China em dois blocos, sem incluir Taiwan, fere as normas de cartografia do país asiático. De acordo com a legislação local, é proibido publicar ou exibir mapas que distorçam a soberania territorial da China. A violação pode resultar em sanções administrativas, multas e, em casos mais graves, processos penais.
O advogado Luiz Ugeda, doutor em Geografia, destacou que a apresentação do mapa durante uma reunião na China pode ser interpretada como uma afronta à doutrina da "Uma Só China". Ele comparou a situação a um hipotético cenário em que um líder estrangeiro apresentasse um mapa que desconsiderasse a integridade territorial do Brasil.
Empresas internacionais já enfrentaram consequências por não respeitar as normas cartográficas chinesas. Gap, Marriott e Versace foram punidas por exibir mapas que não incluíam Taiwan ou que apresentavam fronteiras incorretas. A legislação permite ações penais se houver a percepção de ameaça à segurança nacional.
A controvérsia em torno do mapa do IBGE reflete a complexidade das relações internacionais e a importância de respeitar as normas locais em visitas oficiais. A repercussão da apresentação do mapa pode ter desdobramentos significativos nas relações entre Brasil e China.
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