Papa critica exploração e autocracia durante missa de inauguração

Pope Leo XIV, em sua missa inaugural, criticou a exploração dos pobres e a autocracia, destacando a necessidade de unidade na Igreja. O evento ocorreu neste domingo, na Praça de São Pedro, e contou com a presença de dignitários globais, incluindo o vice-presidente dos EUA, JD Vance, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Durante a homilia, o Papa fez ecoar as preocupações de seu antecessor, Francisco, ao condenar "ódio, violência, preconceito e um paradigma econômico que marginaliza os mais pobres". Ele expressou seu desejo de ver uma Igreja mais unida, ressaltando que as pessoas não devem se isolar em pequenos grupos ou se considerar superiores ao mundo. "Eu venho a vocês como um irmão," afirmou.

O Papa também se comprometeu a governar sem ceder à tentação de se tornar um autocrata. A missa atraiu milhares de peregrinos, que demonstraram entusiasmo ao vê-lo em seu papamóvel. "É muito louco porque tem tanta gente," disse uma visitante da Alemanha, que viajou especialmente para o evento.

Após a missa, o Papa recebeu o pálio, um símbolo de seu ofício, e a Anel do Pescador, que representa o papado. O cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, foi responsável por colocar o anel em seu dedo. O Papa Leo XIV também se reunirá em particular com Zelensky para discutir a guerra na Ucrânia, reforçando seu papel como líder global em questões de paz e justiça social.