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Brasil se torna rota de narcossubmarinos que transportam cocaína para a Europa

Força Aérea Brasileira localiza narcossubmarino na Ilha de Marajó; apreensões anteriores revelam crescente uso de embarcações no tráfico de drogas.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou um narcossubmarino na Ilha de Marajó, no Pará, neste sábado, utilizando imagens de satélite e inteligência artificial. Essas embarcações semissubmersíveis são frequentemente empregadas por traficantes para transportar drogas pelo Oceano Atlântico em direção à Europa. Este é apenas um dos vários casos de narcossubmarinos associados ao Brasil.

Nos últimos anos, a FAB e outras forças de segurança identificaram pelo menos cinco narcossubmarinos que partiram ou passaram pelo Brasil. Em março de 2023, quatro pessoas foram detidas pela Marinha de Portugal em um narcossubmarino que transportava 6,5 toneladas de cocaína. A embarcação tinha como destino a Península Ibérica e os detidos foram descritos como membros de uma organização criminosa bem treinada.

Casos Anteriores

Um dos casos mais notáveis foi o narcossubmarino Poseidon, apreendido em Arousa, na Espanha, em 2023. Com capacidade para transportar 5 toneladas de cocaína, a embarcação continha alimentos brasileiros e três tripulantes. A investigação revelou que cada membro da tripulação poderia receber U$ 50 mil pela travessia.

Outro exemplo é o narcossubmarino Che, encontrado em 2019 na Galícia, que transportava três toneladas de cocaína avaliadas em R$ 700 milhões. A origem da embarcação foi confirmada por uma sacola de uma loja de Macapá encontrada a bordo. Em 2022, um semissubmersível foi descoberto em São Caetano de Odivelas, no Pará, levantando suspeitas de uso para tráfico de drogas.

Crescimento do Tráfico

Desde 1993, as polícias espanhola e americana monitoram o aumento do uso de narcossubmarinos, com mais de 300 embarcações apreendidas. A Brigada Central de Narcóticos da Polícia Nacional da Espanha observa que a construção dessas embarcações, geralmente feitas no Suriname ou na Guiana, tem evoluído. Os traficantes buscam implementar sistemas de navegação autônomos, permitindo menos tripulação e mais espaço para carga.

O narcossubmarino Poseidon, de 23 metros, e o Che compartilham semelhanças em design e material, ambos feitos de fibra de vidro. No entanto, suas capacidades de transporte diferem, com o Poseidon podendo levar 5 mil quilos de cocaína, enquanto o Che transportava 3 mil quilos. As autoridades continuam a investigar e a apreender essas embarcações, que representam um desafio crescente no combate ao tráfico de drogas.

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