02 de jun 2025
Cupertino deve cumprir apenas parte da pena de 98 anos de prisão imposta pela justiça
Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pelo assassinato do ator Rafael Miguel e de seus pais. O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza anunciou a sentença, que permite a progressão de regime após o cumprimento de 40% da pena. Durante o julgamento, a defesa alegou falta de provas, enquanto a acusação apresentou evidências contundentes, como cartuchos da arma do réu encontrados no local do crime. Cupertino, que ficou foragido por quase três anos antes de ser preso em 2022, negou a autoria e afirmou que um "vagabundo" seria o verdadeiro responsável. Sua filha, Isabela Tibcherani, testemunhou sobre a agressividade do pai no dia do crime e o impacto emocional que isso causou. O promotor Thiago Alcocer Marin criticou a defesa, destacando a clareza das provas. Os outros dois réus, acusados de ajudar na fuga de Cupertino, foram absolvidos. A decisão do júri foi recebida com aplausos por familiares das vítimas, que esperavam por justiça após anos de angústia. A condenação de Cupertino marca um desfecho significativo para um caso que teve grande repercussão na mídia e na sociedade. **Justiça é feita: Paulo Cupertino Matias é condenado a 98 anos por assassinato que chocou o Brasil.**
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Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pelo assassinato do ator Rafael Miguel e de seus pais, João e Miriam, em um crime que chocou o Brasil em 2019. O juiz Antonio Carlos Pontes de Souza proferiu a sentença na última sexta-feira, após um julgamento que durou dois dias no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.
Durante o processo, a defesa de Cupertino alegou falta de provas, enquanto a acusação apresentou evidências robustas, incluindo a presença de cartuchos da arma registrada em nome do réu no local do crime. O juiz destacou que a pena poderia ser revista após o cumprimento de 40% do total, permitindo a progressão para regimes menos severos.
Cupertino, que ficou foragido por quase três anos, foi preso em 2022. Ele negou a autoria do crime, afirmando que um "vagabundo" teria sido o verdadeiro responsável pelos assassinatos. Em seu depoimento, o empresário admitiu ter sido "omisso" ao não intervir, mas insistiu que não tinha motivos para cometer os homicídios.
A filha de Cupertino, Isabela Tibcherani, que estava presente no dia do crime, relatou que seu pai agiu com agressividade ao receber Rafael e seus pais. Ela ouviu os disparos e, em seu testemunho, expressou a dor emocional que a situação causou, revelando que toma medicamentos para lidar com o trauma.
O promotor Thiago Alcocer Marin criticou a versão apresentada pela defesa, afirmando que as provas eram claras e que a lógica apontava para Cupertino como o autor do crime. A defesa, por sua vez, argumentou que não havia evidências concretas que ligassem seu cliente aos homicídios, clamando por um julgamento justo.
Os outros dois réus, acusados de ajudar na fuga de Cupertino, foram absolvidos. A decisão do júri foi recebida com aplausos por familiares das vítimas, que esperavam por justiça após anos de angústia. A condenação de Cupertino representa um desfecho importante para um caso que gerou grande repercussão na mídia e na sociedade.
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