02 de jun 2025
Chefe do Alemão é apontado como um dos maiores compradores de armas do Brasil
Fhillip da Silva Gregório, o Professor, acusado de liderar o tráfico no Complexo do Alemão, morreu no último domingo. Ele estava sob investigação por suas conexões com o Comando Vermelho e por tráfico de armas, tendo ampliado suas operações para o mercado internacional. Uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) revelou que Fhillip era um dos principais compradores de armamentos de uma organização criminosa internacional, com base no Paraguai e na Europa. A Operação Dakovo, que investiga suas atividades, identificou que ele mantinha contato direto com fornecedores paraguaios da empresa International Auto Supply (IAS PY). Entre 2020 e 2023, Fhillip adquiriu armamentos como pistolas HS Produkt e fuzis LA 15, que eram enviados para o Comando Vermelho no Brasil. As remessas, que chegavam a **US$ 80 mil** por envio, eram organizadas com a ajuda de empresas de fachada e doleiros. Em uma das transações, um fuzil foi vendido por **US$ 3.900**, com um custo adicional de **US$ 300** para adulteração de números de série. A investigação da Polícia Federal revelou que Fhillip utilizava e mails como "barbaprofessor@icloud.com" para negociar com os vendedores. A quadrilha contava com diversos membros, incluindo Allan David Omena da Rocha, conhecido como Bolt, e Ricardo Rangel da Silva, o Sem Cabelo. A atuação de Fhillip como comprador de armas começou em 2020, com registros de comunicações a partir de 2021. As armas adquiridas eram frequentemente apreendidas em operações policiais, como a realizada em Vitória da Conquista, na Bahia, onde foram encontrados armamentos com numeração raspada. A organização criminosa também utilizava empresas nos Estados Unidos e no Brasil para ocultar a origem dos pagamentos. Entre os envolvidos estavam operadores financeiros que intermediavam transações para a compra de armamentos na Europa. A morte de Fhillip representa um desdobramento significativo nas investigações sobre o tráfico de armas no Brasil. ### Linha fina: A morte de Fhillip Gregório, líder do tráfico, expõe uma rede internacional de armas ligada ao Comando Vermelho.
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Acusado de liderar o tráfico no Complexo do Alemão, Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor, morreu no último domingo. Ele era investigado por suas ligações com o Comando Vermelho e por tráfico de armas, tendo expandido suas atividades para o mercado internacional.
Uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) revela que Fhillip era um dos principais compradores de armas de uma organização criminosa internacional, operando com base no Paraguai e na Europa. A Operação Dakovo, que investiga suas atividades, apontou que ele mantinha contato direto com fornecedores paraguaios da empresa International Auto Supply (IAS-PY).
Entre 2020 e 2023, Fhillip adquiriu armamentos como pistolas HS Produkt e fuzis LA-15, que eram enviados para o Comando Vermelho no Brasil. As remessas de armas, que chegavam a US$ 80 mil por envio, eram organizadas com a ajuda de empresas de fachada e doleiros. Em uma negociação, um fuzil foi vendido por US$ 3.900, com um custo adicional de US$ 300 para adulteração de números de série.
Rede Criminosa
A investigação da Polícia Federal revelou que Fhillip utilizava e-mails como "barbaprofessor@icloud.com" para negociar com os vendedores. A quadrilha contava com diversos membros, incluindo Allan David Omena da Rocha, conhecido como Bolt, e Ricardo Rangel da Silva, o Sem Cabelo.
A atuação de Fhillip como comprador de armas começou em 2020, com registros de comunicações a partir de 2021. As armas adquiridas eram frequentemente apreendidas em operações policiais, como a realizada em Vitória da Conquista, na Bahia, onde foram encontrados armamentos com numeração raspada.
A organização criminosa também utilizava empresas nos Estados Unidos e no Brasil para ocultar a origem dos pagamentos. Entre os envolvidos estavam operadores financeiros que intermediavam transações para a compra de armamentos na Europa. A morte de Fhillip marca um desdobramento significativo nas investigações sobre o tráfico de armas no Brasil.
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