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Professora se esconde com crianças em escola durante tiroteio na Cidade de Deus

Policial é morto em operação na Cidade de Deus, resultando no fechamento de 23 escolas e pânico entre alunos e professores. A violência persiste.

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Durante uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, um policial foi morto em confronto com traficantes do Comando Vermelho. O incidente ocorreu nesta segunda-feira, enquanto os agentes tentavam combater a venda de gelo contaminado na região. O policial José Antônio Lourenço foi atingido no rosto e não sobreviveu aos ferimentos.

O confronto resultou no fechamento de 23 escolas públicas, tanto da rede estadual quanto municipal. Professores relataram que o tiroteio começou durante as aulas, gerando pânico entre alunos e educadores. Uma professora descreveu a cena, onde seus alunos, ao ouvirem os disparos, ficaram desesperados e buscaram consolo. A rotina de medo e violência é uma constante na vida escolar na favela.

Desde a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ADPF das Favelas, não há mais a obrigatoriedade de aviso prévio para operações em escolas e hospitais. Na manhã da operação, as secretarias de Educação foram notificadas apenas durante o confronto, o que levou as escolas a funcionarem normalmente. O governador Cláudio Castro afirmou em uma rede social que os criminosos são os responsáveis pelo fechamento das escolas, não o Estado ou a polícia.

A secretaria municipal de Educação, em parceria com a Cruz Vermelha Internacional, adota o protocolo "Acesso Mais Seguro", que determina que os alunos sejam colocados em locais considerados seguros durante situações de risco. Professores relataram que enfrentam diariamente a tensão de passar por barricadas e homens armados para chegar ao trabalho. Um educador mencionou que a violência já afetou a saúde de colegas, que vivem sob constante pressão e incerteza.

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