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Espiritualidade

10 de jul 2025

Universidades na Austrália podem perder financiamento para combater antissemitismo

Governo australiano propõe medidas rigorosas contra o antissemitismo, incluindo corte de verbas para universidades e triagem de imigrantes.

O Primeiro-Ministro australiano Anthony Albanese e a Enviada Especial para Combater o Antissemitismo Jillian Segal falam à mídia durante uma coletiva de imprensa nos Escritórios Parlamentares da Commonwealth em Sydney, quinta-feira, 10 de julho de 2025. (Foto: Dan Himbrechts/AAPImage via AP)

O Primeiro-Ministro australiano Anthony Albanese e a Enviada Especial para Combater o Antissemitismo Jillian Segal falam à mídia durante uma coletiva de imprensa nos Escritórios Parlamentares da Commonwealth em Sydney, quinta-feira, 10 de julho de 2025. (Foto: Dan Himbrechts/AAPImage via AP)

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MELBOURNE, Austrália — O governo australiano anunciou novas recomendações para combater o aumento do antissemitismo no país, que triplicou após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. As medidas incluem a possibilidade de corte de financiamento para universidades que não abordarem a questão e a triagem de imigrantes com base em suas visões políticas.

A especialista em combate ao antissemitismo, Jillian Segal, apresentou um relatório que destaca a necessidade de responsabilizar instituições públicas, especialmente universidades, por não agirem contra o antissemitismo. O documento sugere que financiamentos públicos sejam negados a instituições culturais e artísticas que apoiem narrativas antissemitas.

O primeiro-ministro Anthony Albanese afirmou que o governo analisará cuidadosamente as recomendações. Ele destacou que ataques a estudantes judeus não têm espaço na sociedade australiana, que se orgulha de sua diversidade multicultural. Mais de 85% da população judaica do país reside em Sydney e Melbourne, onde os incidentes têm sido mais frequentes.

Reações ao Relatório

A proposta gerou reações mistas. O Conselho Executivo da Comunidade Judaica da Austrália apoiou as recomendações, considerando-as necessárias. Por outro lado, o Conselho Judaico da Austrália criticou a abordagem, alegando que a proposta pode silenciar vozes que apoiam direitos humanos em Gaza. O executivo Max Kaiser afirmou que a medida pode ser uma forma de reprimir a dissidência política.

Recentemente, Melbourne foi palco de três ataques a alvos judaicos, incluindo um incêndio em uma sinagoga e agressões a um restaurante israelense. As autoridades locais estão investigando esses incidentes, que refletem um clima de tensão crescente.

As novas diretrizes visam não apenas proteger a comunidade judaica, mas também promover um ambiente de respeito e diálogo entre diferentes grupos na Austrália, em um momento em que a polarização social se intensifica.

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