10 de jul 2025
Líderes evangélicos reprovam ataque à filha de Roberto Justus em declaração pública
Professor da UFRJ, Marcos Dantas, gera polêmica ao sugerir "só guilhotina" em comentário sobre criança com bolsa de luxo, levando a mãe a processá lo.

Foto: Reprodução
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A declaração do professor Marcos Dantas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), gerou polêmica ao comentar uma foto de uma criança com uma bolsa de luxo. Dantas sugeriu "só guilhotina", o que foi interpretado como uma incitação à violência contra a menina. O caso ocorreu após a imagem da filha de Roberto Justus, Vicky Justus, ser compartilhada nas redes sociais.
A repercussão foi imediata. A mãe da criança, Ana Paula Siebert, anunciou que tomará medidas legais contra Dantas e pediu que seus seguidores denunciassem o perfil do professor, que já foi excluído. O deputado Nikolas Ferreira também se manifestou, afirmando que a esquerda desejaria a morte de uma criança por conta de sua bolsa.
Reações Religiosas
Líderes religiosos de diversas denominações se pronunciaram contra a fala do professor. O pastor Glauco Ferreira, da Igreja Metodista, destacou que a guilhotina é um símbolo de morte e intolerância, e que a menção a uma criança representa um ataque à infância. O pastor Márlon Silveira, da Igreja Batista, comentou sobre a crescente violência simbólica na sociedade e propôs uma abordagem pacífica, citando Romanos 12:12.
O pastor Anderson Aurora, da Igreja Evangélica Batista, lamentou que a crítica tenha sido direcionada a uma criança e ressaltou que a mensagem cristã deve sempre pregar o amor e a paz. Para ele, a fala de Dantas contrasta com os valores cristãos.
Limites da Crítica Social
O episódio também levantou questões sobre os limites da crítica social. O pastor Luiz Gustavo Marques Lança afirmou que o discurso de ódio não condiz com os ensinamentos de Cristo. Ele enfatizou que as palavras devem refletir paz e justiça, especialmente nas redes sociais.
A situação expõe a escalada do discurso violento e a fragilidade do diálogo entre diferentes ideologias. O que poderia ser uma crítica ao consumismo infantil se transformou em uma ofensa direta à criança e à sua família, gerando desdobramentos legais e sociais. O caso segue provocando debates sobre o papel do educador e a exposição de crianças nas redes sociais.
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