08 de jul 2025
Adultos nos EUA pedem foco do governo em custos de creche, não em taxas de natalidade
A queda na taxa de natalidade nos EUA gera debate: apenas 12% priorizam mais nascimentos, enquanto a maioria clama por apoio a cuidados infantis e saúde materna.
Um médico realiza um ultrassom em uma mulher grávida em um hospital em Chicago, em 7 de agosto de 2018. (Foto: AP Photo/Teresa Crawford, File)
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WASHINGTON (AP) — O governo Trump está buscando maneiras de incentivar o aumento da taxa de natalidade nos Estados Unidos, que tem apresentado queda. No entanto, uma pesquisa recente indica que apenas 12% dos americanos consideram a promoção de mais nascimentos uma prioridade. A maioria prefere que o governo se concentre em questões como os altos custos de cuidados infantis e a saúde materna.
O levantamento do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research revela que apenas 30% dos adultos veem a queda na taxa de natalidade como um "grande problema". Além disso, 75% dos entrevistados afirmam que o custo do cuidado infantil é uma questão significativa, com 80% dos democratas e mulheres compartilhando essa preocupação. Entre os republicanos, essa preocupação também é alta, com cerca de 70% expressando a mesma opinião.
Embora figuras proeminentes da direita, como Elon Musk e o vice-presidente JD Vance, defendam políticas pronatalistas, a base conservadora parece não estar tão engajada. 55% dos entrevistados desejam que o governo priorize a melhoria da saúde materna, especialmente entre as mulheres negras, que enfrentam taxas alarmantes de mortalidade materna.
A pesquisa também aponta que 40% dos adultos consideram o custo dos tratamentos de fertilidade um problema importante. Muitos apoiam a ideia de que as seguradoras cubram esses tratamentos, refletindo uma preocupação crescente com a acessibilidade à maternidade.
Embora haja propostas, como um bônus de 5 mil dólares para mães após o nascimento de um filho, a aceitação é mista. Cerca de 40% dos americanos se opõem à ideia, enquanto 30% permanecem neutros. A discussão sobre a natalidade nos EUA continua a ser complexa, com prioridades que divergem entre as preocupações com a saúde e os custos de criação de filhos.
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