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Editoria Teste

04 de jul 2025

Ataques ao Congresso geram repúdio e clamores por segurança e democracia

Governo Lula intensifica ataques ao Congresso após derrubada do aumento do IOF, enquanto polarização política ameaça estabilidade e reformas.

O Congresso Nacional (Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo)

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um cenário conturbado após a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso. A decisão gerou tensões entre o Executivo e o Legislativo, levando o presidente a classificar a ação como “absurda” e a recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Em resposta, o Partido dos Trabalhadores (PT) intensificou sua propaganda contra o Congresso, com vídeos que atacam diretamente o presidente da Câmara, Hugo Motta. Os conteúdos, que circulam nas redes sociais, retratam Motta como defensor de interesses dos ricos e criticam sua postura em relação ao salário mínimo. A polarização se acirra, com o governo promovendo uma campanha em favor da taxação dos “super-ricos”.

Tensão entre Executivo e Legislativo

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tentou apaziguar os ânimos, afirmando que ataques pessoais não são a solução para os problemas do Brasil. Apesar disso, militantes do PT realizaram protestos, como a ocupação de um banco na Avenida Faria Lima, em São Paulo. A retórica de “inimigo do povo”, utilizada em alguns vídeos, levanta preocupações sobre a escalada da polarização política.

Embora o Congresso não esteja isento de críticas, sua função é essencial para a democracia. O presidente da Câmara, Hugo Motta, tem promovido discussões sobre reformas administrativas, enquanto o governo busca reverter a regressividade tributária. Contudo, a proposta de aumento do IOF foi considerada inadequada, e a ideia de taxar apenas os super-ricos não resolve as distorções existentes no sistema tributário.

Desdobramentos e Implicações

A reforma do Imposto de Renda sugerida pelo governo poderia gerar um ganho anual de R$ 25 bilhões, mas não aborda os regimes especiais que perpetuam desigualdades. O Orçamento atual prevê R$ 544 bilhões em isenções e subsídios tributários, que aumentam desde o primeiro mandato de Lula. Em meio a essa pressão, o Ministério da Fazenda anunciou um corte de 10%, apoiado por Motta.

A polarização política, embora tenha trazido ganhos eleitorais no passado, representa um risco para a estabilidade do país. O papel do Congresso é fundamental na busca por soluções para os desafios enfrentados pelo Brasil, e a retórica de divisão pode comprometer esse processo.

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