EUA utilizam bombardeiro B-2 em ataque às instalações nucleares do Irã

A Força Aérea dos EUA lançou um ataque com aviões B-2 contra instalações nucleares no Irã, marcando a entrada oficial dos Estados Unidos no conflito que se intensificou após a guerra iniciada por Israel na última quinta-feira. O ataque ocorreu na madrugada de domingo e teve como alvo locais estratégicos, incluindo Natanz e a instalação subterrânea de enriquecimento de urânio em Fordow.

Os bombardeiros B-2, conhecidos por sua tecnologia de furtividade, foram utilizados para atingir as instalações subterrâneas do programa nuclear iraniano. O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que as ações visaram áreas críticas do programa nuclear de Teerã, consideradas essenciais para o desenvolvimento de armas nucleares.

Detalhes do B-2 Spirit

O B-2 Spirit, desenvolvido pela Northrop Grumman e em operação desde 1997, é capaz de carregar até 18 toneladas de armamentos, incluindo bombas convencionais e nucleares. Com um custo aproximado de US$ 2 bilhões por unidade, o B-2 é um dos aviões mais caros da história militar. Sua manutenção também é dispendiosa, com custos que chegam a US$ 135.000 por hora de voo.

A tecnologia de invisibilidade ao radar do B-2 o diferencia de outros bombardeiros, como o russo Tupolev Tu-160 e o chinês Xian H-20. Embora o Tu-160 tenha maior velocidade e capacidade de carga, não oferece o mesmo nível de furtividade. O H-20, ainda em desenvolvimento, representa uma ameaça futura, mas não alcançou a operacionalidade do B-2.

Implicações do Ataque

O ataque dos EUA ao Irã pode intensificar ainda mais as tensões na região, já que o programa nuclear do país é um ponto de discórdia entre Teerã e a comunidade internacional. A resposta do Irã e de seus aliados será monitorada de perto, pois pode afetar a dinâmica do conflito em curso. A utilização do B-2 Spirit reafirma o compromisso dos EUA em manter sua presença militar e capacidade de resposta em situações de crise global.