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08 de jul 2025

Brics enfrenta desafios para harmonizar interesses divergentes entre membros

Declaração do Brics em Rio de Janeiro revela tensões internas e crescente influência da China, enquanto o bloco critica Israel e ignora o Hamas.

Sessão plenária do Brics no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP)

Sessão plenária do Brics no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP)

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A Declaração do Rio de Janeiro, resultado do recente encontro do Brics, destaca a crescente influência da China e o alinhamento do bloco com potências como Irã e Rússia. O documento, dividido em 126 itens, reflete os interesses variados dos membros, mas também revela tensões internas.

O Brics formalizou apoio à solução de dois estados para o conflito no Oriente Médio, mas não mencionou o Hamas, enquanto criticou Israel. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, expressou descontentamento com a decisão, apesar de Teerã ter recebido críticas por suas atividades nucleares. O termo "terrorismo" foi utilizado mais de dez vezes, referindo-se a grupos na Síria e em Jammu e Caxemira, mas sem menção ao Hamas, que é financiado pelo Irã.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou a situação em Gaza, afirmando que a violência contra civis é inaceitável. Essa declaração, no entanto, levanta preocupações sobre o aumento do antissemitismo no Brasil. O documento também critica ataques a civis russos, mas ignora as vítimas ucranianas na guerra iniciada pela Rússia.

Influência Chinesa e Desafios Internos

Durante o encontro, a imagem de Vladimir Putin foi proeminente, simbolizando a crescente influência russa no bloco. Lula, ao afirmar que o Brics é herdeiro do Movimento Não-Alinhado, ignora que os não-alinhados buscavam uma posição equidistante entre Washington e Moscou, enquanto o Brics é visto como um aliado de Pequim.

O Brasil não obteve apoio explícito do bloco para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A reunião também trouxe à tona a ameaça do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas sobre as importações do bloco, refletindo um cenário de isolamento econômico que pode impactar o desenvolvimento dos países membros.

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