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08 de jul 2025

Brics enfrenta desafios para alinhar interesses divergentes em reunião recente

Brics reafirma apoio à solução de dois estados no Oriente Médio, mas ignora críticas ao Hamas e foca em ataques a civis russos.

Sessão plenária do Brics no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP)

Sessão plenária do Brics no Rio de Janeiro (Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP)

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O Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, divulgou a Declaração do Rio de Janeiro, destacando seu apoio à solução de dois estados para o Oriente Médio. O documento, no entanto, não fez menção ao Hamas, enquanto condenou Israel e criticou ataques a civis russos, ignorando as vítimas ucranianas.

A declaração, dividida em 126 itens, reflete a dificuldade de conciliar interesses diversos entre os membros do bloco. A influência da China é evidente, assim como o alinhamento com países como Irã e Rússia. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, expressou descontentamento com a formalização do apoio à solução de dois estados, embora o Irã tenha recebido críticas por suas atividades nucleares.

O termo "terrorismo" é mencionado repetidamente, mas o Hamas, responsável por ataques em 7 de outubro de 2023, não é citado. Em contraste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou a situação em Gaza, afirmando que a violência contra civis é incompreensível. Essa retórica levanta preocupações sobre o aumento do antissemitismo no Brasil.

Críticas e Consequências

A declaração também condena ataques a civis russos, mas não menciona as vítimas ucranianas da guerra iniciada pela Rússia. A presença de Vladimir Putin, mesmo que virtual, marcou o encontro, enquanto Lula se posicionou como defensor de um modelo econômico estatal, criticando o neoliberalismo.

O Brasil buscava apoio do Brics para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas não obteve resultados concretos. Além disso, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas sobre as importações do bloco, refletindo uma visão isolacionista que pode impactar negativamente o desenvolvimento econômico dos países membros.

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