07 de jul 2025
Adolescentes eram vistos como seres incompletos há um século, revela estudo histórico
A adolescência, antes considerada um estágio primitivo do desenvolvimento humano, é agora vista como um período crucial de transformação. Estudos recentes revelam que os jovens enfrentam desafios significativos, testando normas sociais e lidando com uma sobrecarga de informações. G. Stanley Hall, um dos primeiros a estudar essa fase, descreveu os adolescentes como "neo atávicos", associando os a comportamentos problemáticos influenciados pelo ambiente urbano do início do século XX. Com o avanço da psicologia, a visão sobre a adolescência evoluiu. Pesquisadores como Anna Freud e Erik Erikson ajudaram a moldar a compreensão atual, que reconhece a complexidade dos adolescentes, que lidam com conflitos internos e externos. Hoje, a adolescência é entendida como um período de intensa adaptação e sensibilidade, onde os jovens integram experiências e aprendizados. A luta dos adolescentes para se adaptar a um mundo em constante mudança não deve ser vista como um atraso, mas como uma fase essencial de desenvolvimento. A perspectiva de Hall, que via os adolescentes como seres incompletos, não se sustenta mais. Atualmente, reconhece se que os jovens estão em formação, moldando se e impactando a sociedade ao seu redor.

A psicologia deixou de ver os adolescentes como primitivos e enfim descobriu sua complexidade - Annette Schwartsman (Foto: Reprodução)
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A adolescência, historicamente vista como um estágio primitivo do desenvolvimento humano, está sendo reavaliada por pesquisas recentes. Estudos atuais mostram que este período é marcado por intenso desenvolvimento cognitivo e social, onde os jovens testam normas e lidam com uma sobrecarga de informações.
O psicólogo G. Stanley Hall, um dos primeiros a estudar a adolescência, associou comportamentos adolescentes a uma fase primitiva da evolução humana. Em sua obra seminal de 1904, Hall descreveu os adolescentes como "neo-atávicos", sugerindo que eles reviviam estágios primitivos da evolução. Ele acreditava que os adolescentes eram suscetíveis a vícios e comportamentos problemáticos, influenciados pelo ambiente urbano da época.
Com o passar do tempo, a psicologia evoluiu e passou a ver os adolescentes como indivíduos complexos, lidando com conflitos internos e externos. Pesquisadores como Anna Freud e Erik Erikson contribuíram para essa nova visão, que considera a adolescência um período de intensa sensibilidade e adaptação ao mundo ao redor.
Atualmente, a compreensão da adolescência é mais profunda. Os jovens estão em um processo de integração do que aprendem com suas experiências, enfrentando desafios que podem resultar em ansiedade e depressão. Essa luta para se adaptar a um mundo em rápida mudança não deve ser vista como um atraso, mas como uma fase de desenvolvimento crucial.
A visão de Hall sobre a adolescência como um estágio primitivo não se sustenta mais. Os adolescentes não são seres incompletos, mas sim indivíduos em formação, moldando-se e moldando a sociedade ao seu redor.
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