08 de jul 2025
Trump envia cartas sobre tarifas que não trazem novidades ao mercado
Trump anuncia tarifas de até 40% sobre produtos de 12 países, impactando mercados e gerando reações adversas em líderes globais.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-dama Melania Trump compartilham um beijo enquanto assistem aos fogos de artifício durante uma celebração do Dia da Independência na Casa Branca em 4 de julho de 2025, em Washington, DC, EUA. (Foto: Eric Lee | Getty Images News | Getty Images)
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U.S. President Donald Trump anunciou novas tarifas de 25% a 40% sobre produtos de 12 países, com implementação prevista para 1º de agosto. As cartas foram enviadas aos líderes dessas nações, causando reações adversas, como a do primeiro-ministro japonês, que considerou a medida "regrettable".
As tarifas, que podem ser alteradas dependendo das relações comerciais, refletem a continuidade da política tarifária agressiva do governo Trump. O presidente afirmou que "os impostos serão impostos", reforçando a intenção de pressionar os países a negociarem acordos comerciais favoráveis aos Estados Unidos.
As reações nos mercados financeiros foram imediatas. Todos os principais índices da bolsa americana fecharam em queda, marcando a pior sessão em quase um mês. O Stoxx Europe 600, por outro lado, registrou uma leve alta de 0,44%. A Tesla viu suas ações despencarem 6,8%, resultando em uma perda de mais de 68 bilhões de dólares em valor de mercado, após o CEO Elon Musk anunciar a formação de um novo partido político nos EUA.
Impactos Econômicos
A Samsung Electronics também divulgou uma previsão de queda de 56% nos lucros do segundo trimestre, o que gerou preocupações adicionais entre os investidores. A situação econômica se complica ainda mais para o Japão, que enfrenta a pressão de tarifas elevadas e a queda dos salários reais devido à inflação.
O Banco do Japão terá que equilibrar a normalização da política monetária em um cenário de crescimento lento e desafios inflacionários. As tensões comerciais e as incertezas nos mercados financeiros continuam a impactar as decisões econômicas globais, enquanto os países tentam se adaptar a um novo cenário de tarifas.


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