07 de jul 2025
Huawei nega plágio em seu laboratório de inteligência artificial
Huawei nega acusações de plágio em modelo de IA e reafirma compromisso com a propriedade intelectual em meio à crescente competição no setor.

A Huawei é uma das empresas mais avançadas da China (Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg)
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O laboratório de pesquisa em inteligência artificial (IA) da Huawei Technologies, conhecido como Noah’s Ark, negou recentemente alegações de que seu modelo Pangu Pro MoE foi desenvolvido com base em códigos de concorrentes. A empresa reafirmou seu compromisso com a propriedade intelectual e a transparência em um comunicado publicado no WeChat.
O Pangu Pro MoE é destacado como o primeiro modelo do mundo treinado com chips Ascend, uma alternativa da Huawei aos aceleradores de IA da Nvidia. A Huawei enfatizou que, embora tenha utilizado código-fonte aberto, respeita rigorosamente os termos de licenciamento e as normas de propriedade intelectual. As acusações surgiram em uma plataforma de codificação, onde críticos alegaram que o código da Pangu continha material não creditado de outras empresas.
Resposta às Acusações
A resposta da Huawei é considerada incomum, especialmente para uma empresa que simboliza os esforços da China em se distanciar da tecnologia estrangeira. Concorrentes como DeepSeek e Alibaba Group têm ganhado destaque no setor de IA, atraindo a atenção de investidores. O Noah’s Ark declarou que cumpre os requisitos de licenciamento de código aberto e que as informações de direitos autorais estão claramente marcadas nos arquivos relevantes.
Após a publicação do código-fonte do Pangu, um grupo no GitHub chamado HonestAGI foi criado para discutir as origens do projeto. Embora um post inicial tenha sido deletado, outro, intitulado “Pangu’s Sorrow”, ressurgiu, reiterando as alegações e mencionando a pressão enfrentada pela equipe para entregar resultados.
Contexto do Laboratório
Fundado em 2012, o Noah’s Ark tem se concentrado em pesquisas avançadas em IA e mineração de dados, com escritórios em Shenzhen, Hong Kong e Londres. A Huawei não comentou além do comunicado do laboratório, mas a situação destaca a crescente competição no campo da inteligência artificial e os desafios enfrentados pelas empresas chinesas em um ambiente global cada vez mais competitivo.
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