27 de jul 2025
'Paulo Moll destaca sete desafios para o atendimento humanizado na saúde futura'
Paulo Moll, presidente da Rede D’Or, aponta desafios futuros da saúde no Brasil, como a adoção de tecnologias e a humanização do atendimento.

Paulo Moll, CEO da Rede D'or de hospitais (Foto: Edilson Dantas/ Agência O Globo)
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Paulo Moll, economista, assumiu a presidência da Rede D’Or em 2020, focando em inovações tecnológicas e melhorias na saúde. Em um evento em homenagem aos 100 anos do GLOBO, ele destacou os sete grandes desafios que o setor enfrentará nas próximas décadas.
Entre os principais desafios, Moll enfatizou a adoção acelerada de tecnologias e a necessidade de humanização no atendimento. Para ele, é crucial garantir que as inovações sejam acessíveis e que os profissionais de saúde sejam capacitados em áreas como inteligência artificial (IA) e bioinformática.
A integração de dados e a otimização de processos são essenciais para melhorar a eficiência do sistema de saúde. Moll mencionou que a tecnologia pode democratizar o acesso a tratamentos complexos, permitindo que médicos se concentrem mais no cuidado humanizado. A IA, por exemplo, já está sendo utilizada na identificação precoce de nódulos pulmonares, melhorando os desfechos em casos de câncer.
Moll também abordou a importância de investir em ciência e pesquisa para garantir a posição do Brasil no cenário global. O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, com parcerias em mais de 80 países, tem contribuído para o avanço no combate a doenças como a covid-19. Ele ressaltou que, com o envelhecimento da população, o foco deve ser em modelos assistenciais que priorizem a prevenção e a educação em saúde.
A questão ambiental também foi destacada, com Moll afirmando que o setor de saúde deve liderar transformações sustentáveis. A Rede D’Or já adotou práticas como a utilização de 100% de energia renovável em seus hospitais. Além disso, a formação de profissionais deve ser atualizada para incluir conhecimentos em novas tecnologias, como robótica e bioinformática.
Por fim, Moll alertou que o avanço científico deve ser acompanhado de debates éticos sobre privacidade e responsabilidade, garantindo que a saúde permaneça centrada no ser humano. O futuro da saúde no Brasil dependerá de um equilíbrio entre inovação, ética e cuidado.
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