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21 de jul 2025

Câncer de intestino ganha destaque após morte de Preta Gil e alerta para diagnóstico precoce

Morte de Preta Gil evidencia a urgência do diagnóstico precoce do câncer colorretal; biópsia líquida surge como inovação promissora.

Após morte de Preta Gil, especialista destaca novo exame que detecta câncer mais cedo (Foto: Divulgação TV Globo)

Após morte de Preta Gil, especialista destaca novo exame que detecta câncer mais cedo (Foto: Divulgação TV Globo)

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A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, em decorrência de um câncer colorretal, trouxe à tona a urgência do diagnóstico precoce dessa doença, que afeta milhares de brasileiros anualmente. Preta enfrentava um adenocarcinoma no intestino há mais de dois anos e só recebeu o diagnóstico após ser hospitalizada com dores abdominais. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o câncer colorretal seja o terceiro mais comum no Brasil, com mais de 45 mil novos casos por ano.

O oncologista Ramon Andrade de Mello, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, destaca que o câncer colorretal inclui neoplasias do cólon e do reto. Ele explica que o sucesso do tratamento depende do estágio da doença no momento do diagnóstico. A detecção precoce é crucial, pois a doença é curável, especialmente em estágios iniciais. Quanto mais localizada, maiores são as chances de cura.

Inovações no Diagnóstico

Uma das inovações que podem facilitar diagnósticos precoces é a biópsia líquida, um exame que permite identificar fragmentos de DNA tumoral a partir de uma simples coleta de sangue. Esse método é promissor, pois pode detectar alterações antes que lesões visíveis apareçam em exames de imagem. O Dr. Ramon enfatiza que, para o câncer, tempo é vida. Quanto mais cedo o tratamento se inicia, maior a expectativa de sobrevida.

Os fatores de risco para o câncer colorretal incluem obesidade, sedentarismo e uma dieta rica em alimentos ultraprocessados. O oncologista alerta que, a partir dos 50 anos, o risco aumenta significativamente, tornando essencial a realização de exames regulares. A recomendação principal continua sendo a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a realização de colonoscopias periódicas.

Tratamento e Monitoramento

O tratamento do câncer colorretal varia conforme o tipo e a extensão do tumor. No câncer de reto, o tratamento geralmente começa com quimioterapia, seguido de radioterapia e cirurgia. Para o câncer de cólon, a cirurgia é a primeira abordagem, podendo ser complementada por quimioterapia. Nos casos metastáticos, o tratamento é sistêmico, envolvendo quimioterapia e terapias-alvo.

A biópsia líquida também se mostra útil no monitoramento da doença, ajudando a identificar mutações e a orientar ajustes nos tratamentos. Com uma taxa de eficácia de 92%, essa técnica tem se consolidado como uma ferramenta valiosa no combate ao câncer. O Dr. Ramon ressalta que entender a biologia molecular do tumor é fundamental para personalizar o tratamento, e testes genéticos são recomendados para guiar as decisões terapêuticas.

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