Especialistas ensinam a usar Botox sem perder a naturalidade da expressão facial

A toxina botulínica, especialmente o Botox, tem enfrentado críticas por promover rostos com expressões artificiais, especialmente entre celebridades. No entanto, a dermatologista Flávia Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, defende que, quando aplicada corretamente, a toxina pode preservar a naturalidade das expressões faciais.

Flávia Brasileiro explica que o uso da toxina botulínica tipo A, como Botox, Dysport e Xeomin, em pontos estratégicos e com doses personalizadas, pode suavizar marcas de expressão sem comprometer a dinâmica facial. A modulação muscular é o novo foco, permitindo que os músculos hiperativos sejam equilibrados sem apagar a identidade do paciente.

Novas Técnicas

Técnicas como o “Micro Botox” e “Baby Botox” estão em ascensão. Elas utilizam doses menores e são aplicadas de forma mais superficial, resultando em efeitos mais sutis. Pacientes relatam uma aparência rejuvenescida e natural, com alta taxa de satisfação. A dermatologista ressalta que o problema não é a toxina em si, mas o uso indiscriminado, muitas vezes guiado por modismos estéticos.

Flávia Brasileiro alerta para sinais de exagero, como sobrancelhas excessivamente arqueadas, que podem resultar em expressões congeladas. A individualização do tratamento é essencial, considerando a anatomia facial e a profissão do paciente, para evitar excessos que comprometam a expressividade emocional.

Busca por Especialização

A especialista enfatiza que a orientação de profissionais treinados é fundamental. A toxina botulínica não precisa ser sinônimo de rigidez ou artificialidade. Quando utilizada com critério, pode suavizar a aparência cansada e preservar a linguagem não verbal que compõe a identidade do paciente. O novo paradigma da estética facial busca rejuvenescimento com movimento, onde a toxina se torna uma aliada da naturalidade.