15 de jul 2025
Defesa Civil alerta para risco de incêndio na Grande São Paulo em 2025
Alerta vermelho de incêndio na Grande São Paulo: umidade em queda e calor intenso podem elevar riscos até 19 de julho.

Combate a incêndio em mata próximo ao bairro de Perus, na zona norte de São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 10.set.24/Folhapress)
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A Grande São Paulo enfrenta, pela primeira vez em 2025, um alerta vermelho de risco de incêndio, emitido pela Defesa Civil. O aviso é válido para os dias 16 e 17 de julho, em razão da baixa umidade e da previsão de calor. A maior parte da região está classificada na faixa vermelha, exceto áreas próximas ao litoral.
A Defesa Civil explica que a situação se deve à previsão meteorológica, que indica uma redução significativa da umidade relativa do ar e uma leve elevação das temperaturas, com máxima prevista de 24°C. Além disso, a poluição atmosférica deve aumentar, contribuindo para o risco de incêndios. Até o dia 15 de julho, a capital paulista registrou apenas 1,2 mm de chuva, representando cerca de 2,9% do esperado para o mês.
Condições Climáticas
A umidade relativa do ar pode cair para 20% nesta quarta-feira, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A Organização Mundial da Saúde considera que níveis abaixo de 60% não são adequados para a saúde. Por isso, recomenda-se que a população aumente a ingestão de água e evite a exposição ao sol entre 11h e 16h.
A Defesa Civil prevê que o risco de incêndio se mantenha elevado até sábado, 19 de julho, quando uma frente fria poderá aumentar a umidade. Contudo, essa frente não deve trazer chuvas significativas. Apesar da falta de precipitações, a qualidade do ar na Grande São Paulo estava entre moderada e boa no início da noite de terça-feira, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
Comparativo com Junho
O alerta vermelho contrasta com o mês de junho, que registrou o menor número de focos de incêndio desde 1998, com apenas 55 ocorrências. Em comparação com 2024, quando foram contabilizados 532 focos, a redução foi de 90%. A Defesa Civil atribui essa queda ao clima chuvoso e à maior umidade relativa do ar. Em junho, a cidade de São Paulo teve 14 dias de chuva, o que ajudou a mitigar os incêndios.
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