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15 de jul 2025

Dólar recua para R$ 5,55 após divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos

Dólar fecha em queda após dados de inflação dos EUA e regulamentação da Lei de Reciprocidade Econômica pelo Brasil, aliviando tensões comerciais.

Dólar: moeda fechou nesta terça-feira, 15, cotado a R$ 5,558, após oscilar entre R$ 5,535 e R$ 5,604. (Foto: RHJ/Getty Images)

Dólar: moeda fechou nesta terça-feira, 15, cotado a R$ 5,558, após oscilar entre R$ 5,535 e R$ 5,604. (Foto: RHJ/Getty Images)

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O dólar encerrou a terça-feira, 15, em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,558, após oscilações entre R$ 5,535 e R$ 5,604. A movimentação foi influenciada por dados de inflação dos Estados Unidos, que se mostraram em linha com as expectativas do mercado.

Os investidores reagiram positivamente à inflação ao consumidor, que subiu 0,3% em junho, superando o aumento de 0,1% do mês anterior. Em termos anuais, a inflação atingiu 2,7%, acima dos 2,4% registrados em maio. A expectativa é que esses dados fortaleçam a possibilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro, o que diminui a atratividade do dólar globalmente.

Tensão Comercial

O cenário de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos também impactou o mercado. Após o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelo presidente Donald Trump, o dólar havia subido 2,5% frente ao real. O governo brasileiro, por sua vez, regulamentou a Lei de Reciprocidade Econômica, criando mecanismos para responder a essas tarifas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil busca negociar, mas não hesitará em adotar medidas de reciprocidade se necessário. A regulamentação da lei foi publicada no Diário Oficial e é vista como uma resposta à ameaça de tarifas americanas.

Expectativas do Mercado

Além disso, o mercado está atento à audiência de reconciliação entre representantes do governo e do Congresso, promovida pelo STF, que discutirá a tentativa de elevar a cobrança do IOF. A expectativa de uma possível flexibilização na cobrança do imposto também contribuiu para a queda do dólar.

Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, destacou que a tendência de queda do dólar foi reforçada por uma postura mais firme do governo brasileiro diante das tarifas americanas, aliviando as tensões no mercado local. O dólar à vista, utilizado em operações de curto prazo, reflete o valor real de mercado, enquanto o dólar futuro é negociado na Bolsa de Valores, permitindo proteção contra a volatilidade cambial.

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