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26 de jul 2025

Paulo Coelho comenta sobre dinheiro, política e suas relações com críticos e desafetos

Paulo Coelho revela sua rotina em Genebra, discute política brasileira e apresenta projetos, incluindo uma ópera com Gilberto Gil.

Paulo Coelho diz que a crítica brasileira que tem que ter mágoa dele: “Me criticaram o quanto quiseram e hoje ninguém sabe quem são eles. E eu sou eu” (Foto: Divulgação/ Alex Teuscher)

Paulo Coelho diz que a crítica brasileira que tem que ter mágoa dele: “Me criticaram o quanto quiseram e hoje ninguém sabe quem são eles. E eu sou eu” (Foto: Divulgação/ Alex Teuscher)

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Eram 21h em Genebra quando Paulo Coelho, o famoso escritor brasileiro, participou de uma entrevista ao GLOBO. A conversa, que durou uma hora e meia, abordou sua rotina, visão política e projetos atuais, incluindo uma ópera inspirada no poema "I-Juca-Pirama".

Coelho, que trabalhou como repórter iniciante no GLOBO entre 1972 e 1973, revelou que sua rotina começa tarde, acordando por volta das 14h. Ele comentou sobre a situação do Brasil, expressando orgulho de ser brasileiro, mas também preocupação com a política atual. "Tem horas que fico desesperado", disse ele, referindo-se à crise no país.

O autor, que vendeu mais de 320 milhões de livros e é traduzido em 89 idiomas, falou sobre sua relação com a crítica literária. "Me criticaram o quanto quiseram e hoje ninguém sabe quem são eles", afirmou, destacando que sua trajetória é marcada por desafios e superações. Coelho também comentou sobre sua saída do Twitter, citando a "baixaria" como um dos motivos.

Projetos e Espiritualidade

Atualmente, Coelho está trabalhando em uma ópera com Gilberto Gil e o maestro italiano Aldo Brizzi, que será apresentada na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Belém. Ele enfatizou a importância de abordar questões sociais e ambientais em sua obra. "Não boto fé na COP, não", declarou, referindo-se à Conferência, mas expressou confiança em seus colaboradores.

Sobre sua espiritualidade, Coelho se identificou como católico e mencionou que reza e lê a Bíblia. Ele acredita que contar histórias é uma forma de conectar as pessoas e trazer esperança. "No fim, só existem quatro tipos de história", disse, referindo-se a temas universais como amor e luta pelo poder.

O autor também falou sobre sua riqueza, estimada em US$ 500 milhões, e sua intenção de usar parte desse patrimônio para obras sociais. "Não tenho vergonha de falar que faço caridade", afirmou, ressaltando a importância de dar exemplo.

Reflexões e Legado

Coelho refletiu sobre sua trajetória e a relação com a fama. "O anonimato é muito difícil para o artista", comentou, lembrando de sua amizade e colaboração com Raul Seixas. Ele também mencionou a lista de desafetos que mantém, afirmando que o perdão é possível, mas depende de ações sinceras.

Por fim, Coelho deixou em aberto a possibilidade de um novo livro, afirmando que, embora não saiba quando virá, ele está sempre em busca de novas histórias para contar.

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