Demissões de técnicos marcam o Brasileirão 2025 a cada rodada de competição

O Campeonato Brasileiro de 2025 já registra 12 demissões de treinadores até a 13ª rodada, um número alarmante que reflete a impaciência dos clubes. A média de uma troca por rodada é um indicativo da pressão sobre os técnicos na elite do futebol nacional.

Recentemente, Juan Pablo Vojvoda foi desligado do Fortaleza após uma sequência de cinco derrotas seguidas e uma eliminação na Copa do Nordeste. O argentino, que teve uma passagem de mais de quatro anos e conquistou cinco títulos, não conseguiu evitar a mudança. A diretoria cearense decidiu pela troca, mesmo com o histórico de reviravoltas do treinador.

Outro caso emblemático foi o de Renato Paiva, que deixou o Botafogo mesmo após uma vitória histórica sobre o PSG no Mundial de Clubes. A eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil para o Palmeiras pesou na decisão, resultando na contratação de Davide Ancelotti, filho do renomado Carlo Ancelotti.

A situação não é isolada. Carpini, que havia evitado o rebaixamento do seu clube na última Série A, também foi demitido após uma campanha irregular em 2025. O desempenho abaixo do esperado, com eliminações precoces em competições, culminou em sua saída.

Além disso, Zubeldía e Pepa enfrentaram destinos semelhantes, com demissões motivadas por resultados insatisfatórios. O primeiro, após um início ruim no Brasileirão, e o segundo, que não conseguiu manter o time fora da lanterna.

A lista de demissões inclui ainda Carille, que não conseguiu conquistar a torcida, e Díaz, que foi desligado após apenas quatro rodadas. A pressão sobre os técnicos é evidente, e a troca de comando se tornou uma prática comum no atual cenário do futebol brasileiro.