17 de jul 2025
Casa Branca defende Trump e nega tentativa de domínio global após fala de Lula
Karoline Leavitt, porta voz da Casa Branca, defendeu Donald Trump após críticas de Luiz Inácio Lula da Silva sobre sua influência nas relações Brasil EUA. Lula destacou que as ameaças de Trump, incluindo tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, são inadequadas e reafirmou a independência do Judiciário no Brasil. Trump, em sua plataforma Truth Social, relacionou as tarifas a um "julgamento de caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro, que enfrenta um processo judicial por tentativas de golpe de Estado. As tensões entre os dois países refletem um cenário complexo, onde questões judiciais e comerciais se entrelaçam, impactando as relações bilaterais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, durante entrevista diária (Foto: Andrew Caballero-Reynolds/AFP)
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Em meio a um julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e suas tentativas de golpe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva criticou a influência de Donald Trump nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Durante uma coletiva, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, defendeu Trump, afirmando que ele não busca ser "imperador do mundo", mas sim um "líder forte e com influência global".
Lula, em entrevista à CNN, destacou que as ameaças de Trump, que incluem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, rompem com o protocolo. Ele enfatizou que o poder judiciário no Brasil é independente e que Bolsonaro está sendo julgado por suas ações, não pessoalmente. "O presidente da República não tem influência alguma", afirmou.
Recentemente, Trump publicou uma carta em sua plataforma Truth Social, onde vinculou as tarifas ao que chamou de "julgamento de caça às bruxas" contra Bolsonaro. Leavitt também comentou sobre uma investigação comercial em andamento contra o Brasil, citando preocupações com as regulações digitais e a proteção à propriedade intelectual, que, segundo ela, prejudicam empresas americanas.
As tensões entre os dois países refletem um cenário complexo, onde questões judiciais e comerciais se entrelaçam, impactando as relações bilaterais.
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