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15 de jul 2025

Treze pessoas são presas após tumultos contra migrantes no sul da Espanha

Tensão em Torre Pacheco: ataque a pensionista gera prisões e protestos anti imigrantes. Governo espanhol investiga crimes de ódio.

Líderes religiosos da cidade pediram paz (Foto: Getty Images)

Líderes religiosos da cidade pediram paz (Foto: Getty Images)

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Um ataque a um pensionista em Torre Pacheco, Espanha, resultou na prisão de 13 pessoas e no aumento das tensões anti-imigrantes na região. O incidente ocorreu na última quarta-feira, quando um homem de 68 anos, identificado como Domingo Tomás Domínguez, foi agredido durante sua caminhada matinal. A situação se agravou após a circulação de um vídeo nas redes sociais, que, embora não relacionado ao ataque, incitou a população a buscar os supostos agressores.

A resposta policial foi intensificada, com mais de 130 agentes da polícia local e da Guardia Civil mobilizados. Entre os detidos, três homens de origem marroquina, com idades em torno de 20 anos, foram identificados como os agressores. Um deles foi preso enquanto tentava deixar o país. O ataque não teve motivação clara, segundo as autoridades, e o pensionista afirmou que não houve tentativa de roubo.

Reação da Comunidade

A violência desencadeou uma série de protestos e confrontos nas ruas de Torre Pacheco, onde grupos de extrema-direita, como "Deport Them Now", incitaram ataques a imigrantes. Durante o fim de semana, jovens armados com bastões vandalizaram estabelecimentos comerciais e confrontaram a polícia. O prefeito da cidade, Pedro Ángel Roca, pediu à comunidade imigrante que não reagisse e permanecesse em casa, ressaltando que muitos vivem na cidade há mais de 20 anos e trabalham no setor agrícola.

O governo espanhol condenou os atos de violência e iniciou uma investigação sobre crimes de ódio. O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, atribuiu a situação à retórica anti-imigração de grupos de extrema-direita, como o partido Vox. O líder do Vox, Santiago Abascal, negou qualquer responsabilidade, atribuindo a culpa às políticas de imigração do governo.

Investigação em Andamento

As autoridades de Murcia abriram uma investigação sobre declarações do presidente regional do Vox, José Ángel Antelo, que afirmou que a violência era culpa dos principais partidos políticos da Espanha. O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, enfatizou a necessidade de defender os valores de respeito e inclusão, afirmando que a Espanha é um país de direitos, não de ódio. A situação em Torre Pacheco continua tensa, com a comunidade imigrante expressando preocupação com sua segurança.

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