15 de jul 2025
China classifica ameaça de Trump a aliados da Rússia como 'coerção' e reforça apoio a Putin
China critica tarifas de Trump à Rússia e reafirma apoio a Moscou, enquanto busca fortalecer laços na Organização de Cooperação de Xangai.

Xi Jinping, presidente da China, reúne-se com diplomatas dos países membros da OCX em Pequim (Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia/ AFP)
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A China criticou as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas severas à Rússia caso a ofensiva na Ucrânia não cesse em 50 dias. As declarações ocorreram durante uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) em Pequim, onde a China reafirmou seu apoio a Moscou.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, classificou as ameaças como coerção e defendeu uma solução política para a crise. Ele destacou que Pequim se opõe a sanções unilaterais, afirmando que a guerra tarifária não traz vencedores. O presidente Xi Jinping, em conversa com o chanceler russo Sergei Lavrov, enfatizou a importância de fortalecer a colaboração entre os países membros da OCX.
Durante o encontro, Xi Jinping afirmou que a OCX se consolidou como um contrapeso aos blocos ocidentais, promovendo um modelo de cooperação regional. Ele também mencionou a necessidade de unir os países do Sul Global para desenvolver uma ordem internacional mais justa. O Kremlin, por sua vez, expressou disposição para negociar com a Ucrânia, mas pediu tempo para avaliar as declarações de Trump.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as declarações de Trump são sérias e que a Rússia precisa analisar as implicações. Ele ressaltou que a posição dos EUA pode ser vista por Kiev como um sinal para continuar o conflito. A Rússia aguarda propostas da Ucrânia para uma nova rodada de negociações, após duas tentativas anteriores sem sucesso.


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