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MPF aponta motivação golpista e processa bloqueios na Dutra de 2022

MPF move ação contra cinco réus e duas transportadoras por bloqueios ilegais na Dutra em 2022, com motivação golpista e impactos à logística, saúde e economia

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Registro de um bloqueio promovido por bolsonaristas na Via Dutra, em Volta Redonda (RJ). Foto: Mauro Pimentel/AFP
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  • O Ministério Público Federal acionou cinco réus e duas transportadoras, acusando-os de bloqueios ilegais na Rodovia Presidente Dutra (BR-116) em dois mil e vinte e dois, para protestar contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
  • A ação sustenta motivação golpista e prejuízos à ordem social, à economia e a serviços essenciais, com impactos no escoamento de mercadorias, no deslocamento de pacientes e no transporte de insumos de saúde.
  • Segundo o MPF, os bloqueios resultaram em entraves à circulação próximos ao Km cento e sesenta e um da Dutra e na área da Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos.
  • Três réus foram identificados como líderes do movimento, que envolveu caminhoneiros com influência sobre a categoria; dois deles participaram de um bloqueio na mesma região em dois mil e vinte e um.
  • As evidências usadas na ação incluem informações da Polícia Rodoviária Federal, imagens da concessionária Dutra e perícia da Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra cinco réus e duas transportadoras envolvidos em bloqueios ilegais na Rodovia Presidente Dutra (BR-116) para protestar contra a eleição de Lula em 2022. Os atos teriam sido motivados por um objetivo golpista e resultaram em prejuízos à ordem pública, à economia e a serviços essenciais, incluindo o escoamento de mercadorias e o deslocamento de pacientes para procedimentos emergenciais.

A ação aponta impactos diretos no transporte de medicamentos e insumos de saúde, com congestionamentos que afetaram a logística de unidades de saúde. O procurador da República Fernando Lacerda Dias afirmou que as consequências vão além de transtornos individuais, configurando ataques à infraestrutura logística e à estabilidade econômica do país.

Segundo o MPF, três dos réus atuaram como líderes do movimento, que teria influência sobre caminhoneiros do setor. As investigações utilizam dados da Polícia Rodoviária Federal, imagens cedidas pela concessionária da Dutra e perícias da Polícia Federal. Os bloqueios de 2022 envolveram o abandono de veículos no km 161 da rodovia e entraves próximos à Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Além disso, o MPF cita participação de dois réus em bloqueio de 2021 em diferentes localidades do país, com práticas de vandalismo para impedir a circulação de motoristas.

Ação do MPF e desdobramentos

As apurações de 2022 também incluem relatos sobre o deslocamento de pacientes para atendimentos de emergência e a interrupção de serviços de saúde. Já as investigações de 2021 descrevem ocupação das faixas de rolamento, além de danos como corte de mangueiras de combustível e de freios de caminhões, para dificultar a saída dos bloqueios.

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