- O Ministério da Saúde apresentou, no Simpósio Internacional de Uma Só Saúde – Reino Unido e Brasil, os avanços na governança da agenda que integra saúde humana, animal, vegetal e ambiental.
- Foi destacado o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, elaborado entre agosto de dois mil e vinte e quatro e novembro de dois mil e vinte e cinco, com mais de noventa ações estratégicas.
- Também foi apresentado o funcionamento do Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, criado entre 2024 e 2025 para articular ações entre órgãos federais, pesquisadores e sociedade civil.
- A transferência de foco de um modelo reativo para preventivo foi enfatizada, com atuação institucional fortalecida em territórios e metas de vigilância integrada e preparação para emergências sanitárias.
- A agenda busca ganhar centralidade nas discussões internacionais, incluindo o Grupo dos Vinte (G20) e as negociações do Acordo Pandêmico, com atuação ampliada de estados e municípios para implementação.
O Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira (25), no Simpósio Internacional de Uma Só Saúde – Reino Unido e Brasil, os avanços da governança nacional da agenda que integra saúde humana, animal, vegetal e ambiental. O evento ocorreu no formato de debate internacional.
O coordenador-geral de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, Francisco Edilson, destacou a elaboração do Plano de Ação Nacional e o funcionamento do Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, instituído entre 2024 e 2025. A construção envolveu órgãos federais, pesquisadores e sociedade civil.
Edilson enfatizou que a diversidade territorial e ambiental do Brasil torna a abordagem integrada necessária. O comitê, alinhado ao modelo do SUS, reforça a intersetorialidade para enfrentar determinantes socioambientais da saúde. O plano nasce para fortalecer vigilância, prevenção de riscos e preparação para emergências.
Ações-chave do Plano de Ação Nacional
O Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde abrange mais de 90 ações estratégicas, com foco na vigilância integrada e na preparação para emergências. O documento foi desenvolvido entre agosto de 2024 e novembro de 2025.
A liderança do plano busca transitar de um modelo reativo para um modelo preventivo, com atuação fortalecida em estados e municípios. A agenda também avança para ganhar centralidade em debates internacionais, como G20 e Acordo Pandêmico.
Edilson concluiu que a efetivação depende da implementação prática nos territórios, com participação de estados, municípios e sociedade civil. O objetivo é consolidar uma base sólida para colocar Uma Só Saúde em prática em todo o país. João Moraes, Ministério da Saúde